quinta-feira, 22 de abril de 2010

HUMOR: Evidências do Criacionismo na história do macaco; como surgiu a raça humana

Os dogmas de fé são muito difíceis – se não impossíveis – de refutar com argumentos científicos. A história da humanidade sobejamente o testemunha.




O nosso tempo não escapa, decerto, a esta regra, já que na atualidade, como em todas as épocas, uma boa quantidade de pessoas segue obstinadamente crendo coisas não só desprovidas de todo o fundamento científico, mas, além do mais, em franca contradição com o conhecimento científico que hoje possuímos.



Para dar um exemplo, entre centos, do atrás dito, referir-me-ei à insólita crença atual de muita gente – curiosamente, muitos deles cientistas – de que o homem descende do macaco. Sim, senhor! Assim, tal e qual.



Porque tem de saber-se que o tal pensado e manipulado "antecessor comum" do homem e do macaco, de que falam muitos cientistas e divulgadores. não é nem pode ser outra coisa senão um macaco. O suposto "antecessor comum" seria certamente chamado macaco por alguém que o visse, afirmava o ilustre paleontólogo da Universidade de Harvard, George G. Simpson. É pusilânime, senão desonesto, dizer outra coisa, acrescentava Simpson. E desonesto, acrescento eu.



De maneira que todos os esforços dos antropólogos e investigadores deste tema, não se dirigem, de modo algum, a dilucidar, objetivamente e sem preconceitos, de que modo se originou o homem, mas de que macaco veio.



Por outras palavras: o postulado da nossa origem simiesca é uma convicção da qual se parte, e não uma conclusão a que se chega.



Ora bem, esta convicção, que muitos cientistas e divulgadores sustentam encarniçadamente (até ao ponto de mostrá-la ao mundo como um fato científico e demonstrado!), é – por definição – algo que está fora do campo da ciência experimental, que se baseia, precisamente na observação e reprodução experimental do fenômeno sob estudo. Coisas evidentemente impossíveis neste caso.



De maneira que, e com risco de não respeitar o significado das palavras, esta crença na origem do homem a partir do macaco é só uma hipótese de trabalho, uma suposição, uma conjectura, mais ou menos razoável, mais ou menos coerente, mais ou menos disparatada, mas sempre de caráter hipotético. Não só não demonstrada, mas, ainda mais – por definição – indemonstrável. E a ciência é demonstração.



O que a ciência pode legitimamente fazer a este respeito, é abordar o tema de forma indireta, isto é, examinar a suposta evidência científica que demonstraria a transformação do macaco em homem e, sobretudo, o mecanismo que se propõe para explicar essa transformação, para ver se dito mecanismo está em coerência ou em contradição com leis científicas bem estabelecidas; ou, ao menos, com a sensatez.



Por outras palavras, se bem que a ciência não possa dizer-nos como foi realmente a origem do homem – por tal ser metodologicamente impossível – pode dizer-nos, em troca, como não pôde ter sido essa origem.



Esclarecido este ponto, digamos que o que hoje vemos (base primeira do método cientifico), é que os homens originam-se de homens, e que os macacos engendram macacos. Por conseguinte, e em razão do princípio científico da uniformidade metodológica, segundo o qual o presente explica o passado, legítimo é supor que os homens sempre se originaram de homens e nunca de macacos. São os cientistas que sustentam o contrário (isto é, que alguma vez os macacos engendraram homens, ou se transformaram em tais) que tem o ônus da prova. Quer dizer, os que deviam carregá-los, se este tema fosse tratado com um mínimo de rigor e honestidade científica.



Como não é, resulta que, paradoxalmente, se aceita como dogma de fé (em nome da ciência – imagine-se!) que o homem descende do macaco; e a partir deste dogma interpretam-se e manipulam-se os dados científicos.



Mas, por que – tem de se perguntar – esta convicção tão categórica sobre a nossa origem? Quais são os fundamentos científicos de tamanha certeza? Bom, como disse atrás, fundamentos propriamente científicos não os há. A razão determinante e fundamental pela qual muitos autores crêem que o homem se originou a partir do macaco, é porque aceitam cegamente a hipótese evolucionista-darwinista que tal afirma. E ponto.



Não obstante, como numerosos cientistas, divulgadores, "charlatães cósmicos" da TV, revistas "muito interessantes", livros de texto e trovadores diversos nos saturam diariamente com as "evidências científicas" que "demonstram" a origem simiesca do homem, vale a pena analisarmos sucintamente estas supostas evidências "indubitáveis", segundo os mais fervorosos crentes na hipótese evolucionista-darwinista.





Semelhanças



Pois bem, ainda que o leitor, como bom profano no tema – tal como eu – nunca se tenha dado conta ou, o que é mais provável, nunca lhe tenha outorgado a menor importância, o fato é que entre os macacos e os homem ... há semelhanças!



De acordo com esta sensacional descoberta – de cortar a respiração, realmente – existem sem lugar a dúvidas, semelhanças entre os macacos e o homem. Efetivamente: temos olhos como os macacos, quatro extremidades, estômago, fígado, pulmões, coração com quatro cavidades, sangue quente (depende ...), etc.



Se o leitor continua acreditando, obstinada e cepticamente, que tudo isto não significa absolutamente nada, e que existe – apesar das semelhanças – um abismo entre o macaco e o homem, creia que está em muito boa companhia, já que milhares de cientistas no mundo (e cada vez mais) opinam exactamente o mesmo.



E milhares são, estimado leitor. O que sucede é que a sua opinião não chega ao público, pois que neste assunto existe uma censura feroz. Outra qual Inquisição e Santo Ofício! Os cientistas que não aceitam o "dogma darwinista" são, inexoravelmente, excluídos dos âmbitos acadêmicos e dos meios de difusão.



Mas os crentes na hipótese da origem simiesca do homem, que são, ademais – tenhamos isto bem presente – os que "têm a manivela" política, financeira e acadêmica, insistem com místico fervor nas semelhanças.





O Elo Perdido



Insistem, pois, não só nas semelhanças atuais, que demonstrariam, em todo o caso, que os macacos são, de acordo com a hipótese darwinista, nossos "primos"; mas também, e sobretudo, nas semelhanças fósseis, que certificariam a existência do assim designado "antecessor comum", isto é, um macaco em vias de se fazer homem: o célebre "elo perdido", que já não existe, segundo dizem, mas que houve um tempo, vai para muitos anos, que parece que sim.



Este mítico "elo perdido", logo após engendrar o homem, teria desaparecido; ninguém tem a mais remota idéia porquê. Mas muito temo que o teria feito para não arcar com a tremenda responsabilidade de ter gerado algo tão perigoso e inadaptado como o que acusam de ter gerado: a ovelha negra da família, realmente ...



De todos os modos, a excelsa dignidade desta sublime relíquia (o "elo perdido") suscitou grande fervor entre muitos cientistas que desde há mais de um século empreenderam inumeráveis expedições para o achar.



A busca do "elo perdido" foi, e é, o alfa e o ômega da antropologia. Algo assim como os cavaleiros do Rei Artur em relação ao Santo Graal.



E qual e o critério para decidir se um fóssil é o famoso "elo perdido"? Muito fácil: todo o fóssil de macaco que tenha semelhanças com o homem é – até que se demonstre o contrário – o "antecessor comum.





Fósseis



E ainda que o leitor não acredite, existem, definitivamente, fósseis de macacos que mostram semelhanças com o homem. Assim é. Acontece que alguns restos fósseis de macaco têm incisivos e caninos mais pequenos que outros macacos, em forma semelhante aos do homem. Isto constitui, para muitos investigadores, uma "demonstração" de que estes macacos teriam sido nossos antepassados, sem ter em conta – ao que parece – que existem macacos vivos (o Babuíno Gelada, por exemplo) que também têm incisivos e caninos pequenos – como os do homem – sem deixarem por isso de ser menos macacos que os seus congêneres.



Inclusivamente, o antropólogo Clifford Lolly assinalou, há mais de vinte anos, que as ínfimas variações no tamanho e forma dos dentes de um animal são simplesmente o produto de uma adaptação a um tipo especial de dieta e que carecem de qualquer significação genealógica.



Outros restos fósseis de macaco parecem indicar que os ditos seres caminhavam de forma aproximadamente ereta (bípede), com o que se conclui, triunfalmente, que esses macacos estavam fazendo-se homens.



O que, geralmente, muitos autores se esquecem de esclarecer o público, é que vários macacos atualmente (Hilobates moloch, Pan paniscus, entre outros) caminham de forma aproximadamente ereta. Mas, que eu saiba, nenhum destes simpáticos primatas manifestou o mínimo sentimento de assombro, nem de júbilo, nem sequer de horror (que seria muito mais lógico), ante a apaixonante aventura de se estarem transformando em seres humanos.



Mas, perguntará algum leitor, que se passa com o famoso Homem de Neanderthal, o Pitecanthropus erectus, os Australopithecus africanos? Não são estes verdadeiros "hominídios", antepassados do homem?



Vamos por partes. Para começar, digamos que o Homem de Neanderthal não é certamente um "hominídio". Apesar da "difamação antropológica" darwinista (a expressão é do famoso antropólogo americano Ashley Montagu), que o mostrou durante cem anos (e ainda hoje!) como um bruto semi-curvado, de aspecto feroz e estúpido, cacete ao ombro e escondido na sua caverna, hoje é fato universalmente aceite que o Homem de Neanderthal era completamente sapiens, ainda que com algumas degenerescências produzidas por enfermidades (artrite e raquitismo) e por circunstâncias ambientais adversas.



Apesar do carácter plenamente humano do Homem de Neanderthal ser conhecido desde 1957, é freqüente ainda hoje, todavia, encontrar a sua representação semi bestial; e não só em livros e revistas de divulgação. Não! Por exemplo, o modelo recente semi-bestial do Homem de Neanderthal foi retirado do Museu Field de História Natural de Chicago em 1975. Foi lançado ao lixo, lugar que lhe correspondia? Não senhor, foi retirado do primeiro piso (origens do homem) e colocado no segundo piso, junto aos dinossauros, com uma legenda que diz: "modelo alternativo, do Homem de Neanderthal" (!). É de sublinhar que a secção dos dinossauros é a mais visitada, em especial por crianças e jovens das escolas e colégios... Este é um exemplo acabado de "honestidade científica ".



A respeito dos assim chamados "Homo erectus" (Pitecanthropus e Sinanthropus), haveria muito que dizer. Dos achados originais que deram lugar a este grupo taxonômico, um deles, o Homem de Java (Pitecanthropus erectus), teria sido – segundo o seu próprio descobridor, E. Dubois – simples e unicamente um macaco (gibão) de grande tamanho. O outro, o Homem de Pekin, tem todas as aparências de ter sido outra de tantas fraudes que se cometeram neste assunto. Os supostos "Homo erectus" descobertos mais recentemente em África (Leakey e Walker, 1984) parece que, pelas descrições, seriam neanderthales isto é, sapiens.



Em relação aos tão falados Australopithecus de África (incluindo Lucy) desde já esclareço, leitor, que estes são seres definitivamente macacos, não há discussão a tal respeito: um metro de estatura; capacidade craniana entre 500 e 600 c.c. (como o chimpanzé, por exemplo; a do homem é de cerca de 1.500 c.c.); forma do crânio "caracteristicamente simiesca" (Lord Zuckerman); capacidade para deslocar-se pelos ramos como ou melhor que o orangotango (Charles Oxnard), etc.



Todos esses outros nomes que se lêem ou escutam (Ramapiteco, Dryopiteco, Kenyapiteco, Sivapiteco, etc.) são todos, sem excepção, "macacopitecos".



O problema está em que o termo "hominídio" designa, precisamente, qualquer macaco que caminhasse mais ou menos como bípede, ou que o seu descobridor sustenta que caminhava, e que tenha dentes mais pequenos que os outros macacos. Isso já é bastante para graduar-se como "hominídio" e para que o seu descobridor (ou inventor) se transforme, da noite para o dia, num Júlio César da antropologia.



Com respeito a estes critérios, tampouco se duvida que sejam demasiado exagerados, já que com apenas um dente, um pedacinho de mandíbula ou um bocado de crânio, um antropólogo pode reclamar o estatuto de "hominídio" para o seu achado.



Em última instância, um "hominídio" é qualquer coisa que um antropólogo batize como tal... Inclusivamente um Homo sapiens, como sucedeu ao Homem de Neanderthal!



Ainda que haja logo retratações ou refutações, o fato é que na história da Antropologia abundam os exemplos de "hominídios" criados desta maneira. Basta recordar, por exemplo, o famoso Homem de Nebrasca, "criado" em 1922 com base num molar, que logo se descobriu pertencer a um pecari.



Nas ilustrações da época apareciam o senhor e a senhora Homem de Nebrasca com os seus dois filhos, varão e nina – decerto a família tipo, digamos; indumentária: tanga, naturalmente; habitação: caverna, claro está; ele de cacete ao ombro, ela amamentando, etc. Tudo isto, repito, com base num molar de pecari, espécie de porco selvagem americano.



A partir de 1960 e durante vinte anos, o antropólogo David Pilbeam sustentou que o Ramapiteco era um "hominídio", baseado num par de dentes e nuns bocadinhos de mandíbula. Em 1984 mudou de opinião e agora crê que é um macaco qualquer. Mas, entretanto, o seu publicitado Ramapiteco valeu a Pilbeam passar de professor de Antropologia da Universidade de Yale para a de Harvard (nada menos!). Isto, se não demonstra a evolução do Ramapiteco, pelo menos prova a "evolução" de Pilbeam.



Em 1980, famoso o antropólogo americano Noel Boaz chamou clavícula de um "hominídio" ao que logo se viu ser a costela de um golfinho! Segundo este antropólogo, a forma da clavícula sugeria que o ser em questão era um chimpanzé que caminhava ereto. Como haveria de ser batizado este "hominídio"? "Blooperpithecus", talvez? ("Blooper" é o termo inglês que designa um engano embaraçoso - N. T.) Em 1984 teve que cancelar-se apressadamente um congresso internacional de antropologia em Espanha, durante o qual ia ser apresentado à sociedade o recentemente achado Homem de Orce (Andaluzia), por se descobrir que o fragmento de crânio encontrado pertencia, na realidade, a um burrico.



Enfim, a lista é longa. E é talvez por isso que Sir Solly Zuckerman, uma das máximas autoridades mundiais em anatomia, no seu livro Beyond the lvory Tower nega o caráter científico de todas estas especulações sobre fósseis, comparando o estudo dos supostos antepassados fósseis do homem com a percepção extra-sensorial(!), no sentido de estarem ambas as atividades fora do registo da verdade objetiva, e onde qualquer coisa é possível para o crente nas ditas atividades.





Moléculas



Como todo este assunto dos fósseis era tão débil que não resistia, nem resiste, ao menor exame crítico, os crentes na hipótese da origem simiesca do homem decidiram buscar novos horizontes hermenêuticos para poderem demonstrar a hipótese. E assim apareceu o argumento das semelhanças moleculares.



Antes de prosseguir, acho conveniente dar um esclarecimento categórico: todos estes argumentos, baseados em semelhanças, para estabelecer parentescos, são apenas sofismas, pois parecido e parentesco são duas coisas perfeitamente distintas. O fato de que indivíduos aparentados tenham, geralmente, semelhanças, não autoriza, de maneira nenhuma, concluir que indivíduos ( ou espécies) com semelhanças sejam, necessariamente, aparentados.



Sustentar o contrário, isto é, que a semelhança por si mesma constitui uma prova de parentesco, é uma proposição que, estou certo, nenhum biólogo aceitaria defender, já que pelo bem conhecido fenômeno da convergência biológica, estruturas e funções praticamente idênticas podem desenvolver-se em indivíduos ou espécies não relacionados geneticamente. De modo que toda a argumentação baseada em semelhanças, para provar parentescos, carece de fundamento científico.



Mas voltemos ás semelhanças moleculares. Já há vários anos, alguns cientistas, num tom deliciosamente jubiloso, demonstraram que existem algumas moléculas (proteínas e ácidos nucléicos) semelhantes no homem e no chimpanzé. Com o que ficava "demonstrado" que o homem era parente próximo deste antropóide. E o alvoroço foi indescritível. Mas durou pouco. E em breve se transformou numa verdadeira catástrofe, entre outras coisas, porque as árvores genealógicas entre o macaco e o homem propostas pelos biólogos moleculares estavam em franca contradição com as árvores genealógicas propostas, com base nos fósseis, pelos paleontólogos.



Ó céus! Claro, os novos exegetas não imaginavam, sequer remotamente, no que se metiam. Com ingenuidade própria de crianças – ao cabo e ao resto, delas é o Reino – abalançaram-se, exultantes de regozijo, a buscar semelhanças moleculares para demonstrar, desta vez sim, "cientificamente", como tinha sido o percurso do macaco ao homem.



Quando começaram a compreender, já era tarde. Porque o que encontraram derrubava todas as supostas árvores genealógicas construídas pacientemente pelos antropólogos, durante anos e anos de esforçado e imaginativo labor. Uma verdadeira tragédia evolutiva.



Tantos anos a colecionar um ossinho aqui, outro ali, alguns dentes acolá, para montar a "evidência" da nossa origem; tantos anos a fabricar modelos em plástico (totalmente imaginários) dos nossos "antepassados" (vestuário, corte de cabelo, cor da pele e hábitos laborais e matrimoniais incluídos); tantos anos a manipular dados radiométricos, a fazer desaparecer os fósseis "heréticos", quer dizer, que "não encaixavam" na hipótese; tantos anos a dizer ao mundo, desde a cátedra eminente ao livro de divulgação, como e quando o macaco se havia transformado em homem e agora ... tinha que se mudar tudo! Não há direito!



E não era para menos. Para começar, segundo os antropólogos moleculares (sobretudo Vincent Sarich e Allan Wilson) o macaco e o homem ter-se-iam separado do "antecessor comum" há apenas uns cinco milhões de anos; enquanto os antropólogos fósseis (quer dizer, que se dedicam ao estudo dos restos fósseis, claro) tinham demonstrado à saciedade que a separação teria ocorrido há uns vinte ou trinta milhões de anos (!).



Esclareço o leitor que isto de milhões de anos são apenas especulações baseadas na hipótese darwinista. Não há nenhuma evidência científica séria de que estes milhões de anos tenham realmente existido. Menciono-os, simplesmente, para mostrar as grosseiras incoerências desta hipótese, a partir dos dados dos seus próprios aderentes.



Alguns, sobretudo entre os antropólogos fósseis, exclamaram: heresia! – e começaram a brandir ameaçadoramente os seus ossos. Os moleculares, entrincheirados nas suas provetas, ameaçavam com represálias a cargo de mutantes.



O problema é que, para saber o que é heresia, é imprescindível conhecer primeiro o que é a ortodoxia. O mesmo é dizer que deve, necessariamente, existir uma teoria solidamente estruturada e uma autoridade que a proclame. Mas, se cada antropólogo fabrica a sua própria árvore genealógica, segundo a sua própria imaginação – com base em que dentes vai censurar a imaginação de outro antropólogo? Se qualquer coisa é "ortodoxia", nada é heresia.



De qualquer modo, os moleculares ganharam a primeira batalha, e a maioria dos antropólogos fósseis terminou aceitando as cifras propostas por Sarich. Como a hipótese darwinista – por não ser científica – é tão plástica que permite "explicar" qualquer coisa, o sangue chegou ao rio.



Mas seja o que for das moléculas, os mais insólitos achados começaram a aparecer.



A hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos do sangue), por exemplo, apresentou, logo após a sua entrada em cena, um enigmático problema. Certo é que está presente no homem e nos macacos, o que provocou um júbilo enorme e grande transe místico (parece que alguns chegaram à "visão unitiva" com Darwin). O problema é que também está presente em todos os vertebrados. Aqui os aplausos começaram a rarear, e até algumas vozes aconselharam prudência.



Mas não faltaram os imprudentes, seja por excesso de fervor e falta de adequada direção espiritual, ou talvez por algum resto de espírito científico que os impeliu a ser coerentes; não faltaram, digo, os que prosseguissem as investigações e descobrissem que a sobredita hemoglobina – exatamente a mesma classe de molécula – aparecia nas minhocas da terra, nas amêijoas, nalguns insetos e, inclusivamente, nalgumas bactérias (!).



Que horror! E não era para menos: a hemoglobina não aparecia de forma gradual e progressiva, aperfeiçoando-se cada vez mais à medida em que ascendia na escala zoológica – como seria de esperar se a hipótese evolucionista tosse certa – mas aparecia já perfeita em algumas bactérias, logo desaparecia e voltava a aparecer nas amêijoas, depois nas minhocas, etc., sem experimentar nenhuma mudança evolutiva.



Não havia, absolutamente, a mais remota possibilidade de encaixar estes achados em nenhuma árvore genealógica que imaginar se possa. Apesar da imaginação ser a faculdade mais desenvolvida dos cientistas evoIucionistas.



Praticamente obtiveram-se os mesmos resultados com base nos estudos realizados com a proteína citocromo C. Não existem diferenças "evolutivas", isto é, aumento da sua complexidade, entre o citocromo C das bactérias e o do resto dos seres vivos (!).



Mas a coisa não terminou aí. Ocorreu a um investigador fazer o mesmo com outra molécula de proteína humana, fascinante, que se chama lisozima e que está presente nas lágrimas, para defender o olho das infecções. Pobre homem! Creio que sofreu uma grave crise de fé (darwinista), que só pôde superar graças a prolongados jejuns, flagelações e cilícios.



E com justa razão: pois de acordo com os seus brilhantes trabalhos com a lisozima, este cientista (Richard Dickerson) demonstrou que o parente mais próximo do homem é... a galinha!



E, assim, todos os estudos efetuados sobre diversas moléculas (insulina, mioglobina, fator liberador do hormônio uteinizante, relaxina, etc.) produziram árvores genealógicas totalmente diferentes e contraditórias.



Não existem, sequer, dois estudos efetuados com base em moléculas que tenham produzido árvores genealógicas semelhantes!



Isto representa o colapso total da hipótese evolucionista, afirmou valentemente o brilhante biólogo molecular australiano, também evolucionista, esclareço – Michael Denton, em seu assombroso livro Evolution: A Theory In Crisis.



E a catástrofe continua, ampliando-se. Com base nos estudos efetuados sobre a composição química do leite (um líquido tão complexo e fundamental como o sangue), o animal mais próximo do homem é o burro. Já gosto mais disto, pois vendo o que escrevem muitos investigadores sobre este tema, dá-me a impressão não só que viemos do burro, mas que há pouquíssimo tempo nos separamos dele. Ainda que, pensando melhor, sou injusto com o burro, pois, se pudesse falar, estou certo que não diria disparates deste calibre. Uma coisa é a ignorância, outra a insensatez.



Por outro lado, o nosso parente mais próximo, com base no estudo dos níveis de colesterol, seria uma variedade de cobra (gartner snake) e, com base no antigênio A do sangue, seria ... uma variedade de feijão! (butterbean).



Todos estes resultados só confirmam o que expressei mais acima: a semelhança – óssea ou molecular – não prova absolutamente nada relativamente ao parentesco.



Ao cabo e ao resto, todos os seres vivos são constituídos basicamente pelas mesmas – ou semelhantes – moléculas, pela muito simples razão de que os mecanismos vitais assim o exigem; com a óbvia excepção de que não podem ser exatamente as mesmas moléculas as de um peixe, por exemplo – que vive na água – e as de um ser que viva na terra.



Por isso é que o mundo dos seres vivos não tem nada a ver com árvores genealógicas: isto é pura fantasia; o mundo dos seres vivos é um mosaico no qual elementos semelhantes (moléculas, estruturas, funções, etc.) se entremisturam para formar os distintos gêneros ou espécies, sem que tal signifique que derivem uns dos outros. Ao modo de um quadro, no qual o artista não necessita de utilizar uma cor diferente para cada figura, mas, variando as proporções e as formas, pode, com relativamente poucas cores, representar muitas figuras.



Assim, no mundo dos seres vivos, as moléculas (estruturas, funções) dispõem-se num padrão mosaico ou modular e não num padrão arbóreo.



O modelo mosaico limita-se a manifestar que os elementos materiais se repetem em muitos seres vivos, sem intentar estabelecer supostos parentescos despropositados. O modelo genealógico pretende estabelecer parentescos, com base em determinadas semelhanças, e termina, fatalmente, no absurdo. O padrão mosaico é ciência; as árvores genealógicas são fantasias.



Por isso é que na natureza vivem multidões de seres vivos com relativamente poucos elementos materiais. Mas pela proporção e forma em que estão dispostos, originam seres essencialmente distintos, apesar das semelhanças.



Por isso – repito – é que a semelhança não prova parentesco.





Comportamentos



Mas os autores evolucionistas, que parecem não entender esta coisa simples, insistem nas semelhanças. E lançando-se na sua busca, alguns antropólogos puseram-se a comparar padrões de comportamento (que é, sem dúvida, tão "válido" como comparar ossos ou moléculas).



O assunto tem os seus antecedentes ali pela década de 20, quando um biólogo (Crookshank, por certo darwinista) sugeriu que os negros (não os nossos, mas os de África) descendiam do gorila porque se sentam no solo da mesma maneira que o faz esse antropóide. Que tal o raciocínio, leitor? Os mongóis – e pela mesma razão – descenderiam do orangotango.



Desnecessário é dizer que este argumento já não é aceite pelos antropólogos; entre outras razões, porque os negros e os mongóis têm, agora, cadeiras para se sentarem.



Mas não creia, leitor, que estas especulações pertencem à "pré-história" da antropologia. Na realidade, e digam o que disserem, a época de ouro do darwinismo foram aqueles ditosos anos; não só porque não se tinha a menor idéia da genética, biologia molecular e todos estes malditos progressos científicos que foram, pouco a pouco, afogando o vôo imaginativo dos investigadores darwinistas, mas também porque naquela época os darwinistas eram sinceros e tinham coragem para dizer o que pensavam, gostassem ou não gostassem.



Assim, o biólogo Klaatch dizia que os negros descendiam do gorila, os mongóis do orangotango (coincindindo nisto com Crookshank) e os caucasianos do chimpanzé; como o leitor vê, nada de "antecessor comum".



Mais ainda, ó formosas épocas em que se exibia – segundo a ordem evolutiva – o crânio dum gorila, logo o do Homem de Neanderthal (que por essa época era considerado pouco mais que um macaco erguido), logo o dum negro, logo o dum irlandês (!) e logo, há que dizer-se ... o dum inglês. A evolução chegava, assim, à perfeição...



Parece que todos os seres dos povos submetidos ao domínio colonial britânico eram sub-homens, comentava com a sua habitual ironia o já desaparecido antropólogo americano Loren Eiseley.



David Pilbeam, atual professor da Universidade de Harvard, crê ver na conduta dos chimpanzés suficientes semelhanças com a do homem, como a sugerir que estes primatas são os seres mais estreitamente relacionados conosco. Jeffrey Schwartz, professor da Universidade de Pittsburg, vê essas semelhanças no orangotango.



Isto de encontrar semelhanças na conduta dos símios e dos homens causou profunda indignação entre os primeiros, que se sentem torpemente caluniados por semelhantes comparações. "Nós cumprimos fielmente a lei natural, ao contrário do que fazem os humanos", dizem os símios, justamente indignados.



Com efeito, acho que se vai realizar um congresso internacional de macacos – sem diferença de sexo, raça ou religião – com o fim de negar explícita e formalmente qualquer parentesco conosco. Muito temo que as conclusões dos antropóides sejam mais sensatas que as dos antropólogos.



Entretanto, uma obscura personagem da cidade de Córdoba, Argentina (se bem que não passe de diletante, e bastante desequilibrado, decerto) crê ver notáveis semelhanças no comportamento de muitos seres humanos com certas espécies de répteis; sobretudo com as serpentes.





A Linguagem



Relacionada com a conduta, há outra linha de investigação que, se bem que não goze de muitos partidários, suscitou há alguns anos grande entusiasmo entre os investigadores deste tema. Refiro-me ao problema da linguagem, essa capacidade maravilhosa, única, exclusiva do ser humano, de expressar o seu pensamento de forma articulada e simbólica, o que marca uma distância abismal entre ele e os animais.



Os pensadores (cientistas e não cientistas) de todas as épocas sensatas entenderam que havia aqui um mistério inabordável, um prodígio sem precedentes, e limitaram-se a aceitar o fato que confirmava, mais uma vez, que o homem é um ser único na natureza.



Mas, apareceu a hipótese darwinista, que transformou o mundo científico na cidadela da estupidez e da cegueira (se levarmos a sério o que dizia Bernard Shaw), e logo não faltaram investigadores que, coerentes com a hipótese, disseram: sim, descendemos dos macacos e somos capazes de falar, logo os macacos também devem ter essa capacidade, ao menos em potência. Então, se nos dermos ao trabalho de os ensinar, também serão capazes de falar.



Dito e feito. Realizaram-se experiências: Lana (uma chimpanzé), Washoe (um chimpanzé), Koko (um gorila) e Sara ( chimpanzé ).

A mais famosa foi a realizada pelo casal Lachman com Lana. Durante vários anos, estes investigadores encerraram-se diariamente na jaula com Lana, tratando, com abnegado e fervoroso afinco, de ensinar-Ihe as ”primeiras letras".



Francamente, desconheço se estes cientistas aprenderam a grunhir corretamente; certo é que, dia a dia, aumentava o seu repertório de grunhidos, mas como poderemos saber se esses grunhidos, segundo os macacos, estão corretos? O que se sabe é que Lana, apesar dos esforços, não logrou articular uma única palavra. Que digo, palavra? Nem sequer alguma forma de comunicação simbólica que fosse além de uma simples resposta condicionada, tais como as que se podem obter de pássaros, ratos ou vermes, como sentenciou categoricamente J. E. Skinner, o "chefe" destes temas.



Agora digo eu, por que estes investigadores, em vez de tratar tão esforçada como esterilmente de ensinar a falar um macaco, não empreenderam a muitíssimo mais fácil e imensamente mais frutífera tarefa de ensinar a falar o único animal que é capaz de fazê-Io? E em vários idiomas! Sim, leitor, por que não escolheram o papagaio? Eis aqui outro rotundo exemplo do padrão mosaico ou modular de que falamos. Um animal que, inclusivamente nas imaginárias árvores genealógicas evolucionistas, não tem nada que ver com o homem, compartilha com ele esta singularíssima capacidade de emitir sons articulados.



Por que não escolheram o papagaio? Muito simples: porque o papagaio, de acordo com a hipótese darwinista, não é, nem remotamente, antepassado do homem. Ainda que alguns humoristas sustentem que, não sendo o papagaio bem antepassado do homem, seria com certeza da mulher. Mas tal afirmação não tem suficiente apoio científico.





Continuam as Semelhanças



Isto demonstra-nos, mais uma vez, que as semelhanças entre o macaco e o homem, nas quais tanto se insiste, são semelhanças selecionadas de acordo com a hipótese evolucionista. As semelhanças que não encaixam na hipótese, silenciam-se.



Deste modo, como acabamos de ver, na capacidade de emitir sons articulados, característica altissimamente peculiar do homem, somos semelhantes ao papagaio. Quanto à forma, tamanho relativo e posição dos órgãos internos (as vísceras), o animal mais parecido com o homem não é certamente o macaco, mas o porco (noutros aspectos também...). De acordo com a estrutura do pé, o animal mais parecido com o homem é o urso polar. De acordo com o tamanho e forma do cérebro (não apenas maior, mas com um grau de cefalização – isto é, franco predomínio do lóbulo frontal, sede das atividades psíquicas superiores – muitíssimo mais avançado que os símios), o animal mais parecido com o homem é o golfinho. Nos nossos hábitos alimentares (omnívoros), somos muito mais semelhantes, novamente, ao porco e à rata (sem suspicácias, por favor) do que aos macacos, a maioria dos quais são frugívoros. E poderia continuar com uma larga lista de etcétera. Tudo isto não faz mais do que corroborar o que venho dizendo: semelhança não prova parentesco.



Mas há ainda mais. Os cientistas que insistem no tema do parentesco entre o macaco e o homem – baseado nas semelhanças, que não provam absolutamente nada, como vimos – equiparam, devido à sua fé darwinista, parente com antepassado. Mas isto, insisto, em razão da fé darwinista, que nos revela que descendemos do macaco.



Mas, inclusivamente aceitando, para os fins do argumento, que somos parentes do macaco, não poderiam os macacos ser nossos descendentes?



Se ao leitor isto soa a disparate, esclareço que compartilho a sua opinião; mas creia que é muito menos disparatado que o contrário. De fato, o feto do macaco e o macaco recém nascido têm muitas mais semelhanças com o feto e o recém nascido humano do que com os macacos adultos. Quer dizer, os traços típicos do macaco vão-se acentuando com o tempo. Desde logo que isto tampouco prova nada; mas, se damos importância ao argumento do parecido, sejamos ao menos coerentes e apliquemo-lo sempre, e não unicamente quando favorece a hipótese que queremos demonstrar.



Não fique o leitor com a menor dúvida de que, se o feto e o recém nascido humano tivessem traços simiescos, tal seria proclamado clamorosamente como demonstração "contundente" da nossa origem a partir do macaco.



Que o macaco seja nosso descendente é, como disse, um disparate; mas muitíssimo menor que sustentar que é nosso

antecessor. Pela simples razão que é infinitamente mais lógico e científico fazer descender o inferior do superior do que o inverso.



De fato, houve e há destacados antropólogos e primatólogos (Otto Schindewolf, Van der Horst, Westenhöfer, de Snoo, Wood Jones, Geoffrey Bourne, e vários mais) que sustentam aproximadamente essa posição; isto é, que o "antecessor comum" teria sido um ser muito mais parecido com o homem que com o macaco e que dele teria derivado, mais ou menos horizontalmente, o homem e, por degenerescência, os macacos atuais. Quer dizer que a "evolução" produziria "involução".



Por certo que estes antropólogos não têm a mais remota idéia a respeito da origem desse suposto "antecessor comum" – quase idêntico ao homem – mas neste sentido, estão em melhor posição os antropólogos darwinistas? Acaso têm eles a mais remota noção donde se originou o macaco ancestral? Absolutamente, não.



Ainda que as especulações abundem, o certo é que ninguém tem a mais pálida idéia donde se originaram os macacos! O que certamente chama a atenção; pois, como pode acontecer que todos os pesquisadores de fósseis que vivem encontrando restos de macacos, supostamente antecessores do homem, nunca encontrem antecessores do macaco?! Originou-se este por geração espontânea? Ou veio de outro planeta? Como pode ser que qualquer resto de macaco encontrado seja antepassado do homem? O macaco não tem antepassados?



Não, leitor. Não tem; o mesmo com o homem. Quando aparecem os macacos, são isso, perfeitos macacos. Quando aparece o homem, é homem como nós. Isto é o que mostra o estudo sério e sem preconceitos dos restos fósseis: aparição súbita e com plena perfeição do homem, do macaco e de todas as espécies animais e vegetais.



Esclareço o leitor que o consenso é unânime neste sentido. Nenhum paleontólogo sério no mundo pode mostrar um só exemplo do "elo perdido" das centenas ou milhares que seriam necessários para dar forma às imaginárias árvores genealógicas evolucionistas. No máximo limitam-se a expressar a sua convicção (darwinista) de que serão encontrados no futuro (o mesmo que Darwin disse há mais de um século). É uma questão de continuar a cavar...





A Seleção Natural



Analisemos agora algo sumamente importante em relação a este tema: o mecanismo que explicaria a transição do macaco para o homem. Porque se não há um mecanismo que explique mais ou menos racionalmente esta transição, adeus hipótese darwinista (Darwin dixit).



Pois bem, há expressões que adquirem um poder de sugestão tão grande que anulam a razão e possibilitam a captação mística da realidade: os "mantras" dos budistas, por exemplo. A fé darwinista tem, naturalmente, os seus "mantras", e talvez o mais importante deles seja a famosa e toda-poderosa "Seleção Natural".



Esta "explica" não só a transição do macaco para o homem (isto é apenas uma ninharia), mas também a origem de todas as espécies animais e vegetais do nosso planeta. Sim, senhor. Mas com uma condição: que ninguém pergunte o que é. Quer dizer, qual é a sua natureza. A Seleção Natural explica tudo, sob condição de que não se pretenda definí-la racionalmente. Em questões de fé, é impossível racionalizar o mistério.



Se o leitor, como recalcitrante homem de pouca fé darwinista, pretende buscar uma definição mais ou menos coerente do que é a Seleção Natural, não vai encontrá-la. O que encontrará a esse respeito são uma vintena de balbuciações incoerentes. Cada cientistas "define- a" como quer. Na realidade, quase nunca a definem; limitam-se, simplesmente, a invocá-la.



Quando tentam dar uma definição, falam –. mais ou menos ex cathedra – de reprodução diferencial, isto é, alguns indivíduos (os mais "aptos") têm maior descendência, e estes são os favorecidos pela Seleção Natural; enquanto outros (os menos "aptos") têm menor descendência e são eliminados.



O problema é que – ao não existir um critério de aptidão – o acima expresso converte-se, automaticamente, numa tautologia; quer dizer, um raciocínio circular que não explica nem define nada, e confunde tudo.



Dito de outra forma: os indivíduos mais "aptos" têm maior descendência. E ... por que têm maior descendência? Porque são mais "aptos" ... A tautologia é óbvia. Tão óbvia que até alguns darwinistas (Waddington, por exemplo) se deram conta dela. Como será!



E a razão pela qual a Seleção Natural darwinista não se pode definir com um mínimo de rigor (nem definir, nem observar, nem determinar a intensidade da sua ação, nem predizer os seus efeitos) é que ela, na realidade, não existe. Trata-se apenas de uma metáfora para dizer que alguns indivíduos vivem mais que outros (olha a novidade!) e, supostamente, têm maior descendência.



Como? A Seleção Natural é uma metáfora? Mas, quem se atreve a proferir semelhante blasfêmia? Pois, o próprio Darwin, caramba! Em “A Origem das Espécies”, capítulo quarto. E ali mesmo acrescenta o seguinte: "no sentido literal da palavra, a Seleção Natural é uma expressão falsa".



Como se vê, Darwin não era tão "darwinista" como os seus seguidores. O que se passa é que os darwinistas crêem em Darwin, mas não o lêem. Isto não constitui de nenhuma maneira uma excepção, meu caro leitor. Isto é um costume do ser humano. Quantos marxistas lêem Marx? Quantos liberais Rousseau? Quantos cristãos a Bíblia? São os cientistas antidarwinistas que lêem atentamente Darwin. Os darwinistas simplesmente crêem nele.



Mas ainda que tomando a expressão Seleção Natural em sentido metafórico, como uma "coisa" (que na realidade não existe) que explicaria "a sobrevivência dos mais aptos", repare, leitor, que o resultado é exatamente o contrário do que supõem os evolucionistas. Porque, a ser assim, a Seleção Natural favoreceria, por exemplo, a sobrevivência dos "melhores" macacos; isto é, faria com que os macacos fossem cada dia mais macacos, mas não menos macacos e mais homens! Isto é um disparate.



O que creio que sucede em relação a este ponto, é que em muitos investigadores subjaz, talvez de forma inconsciente, a íntima convicção – produto de antigas crenças – de que o homem é um ser superior ao macaco; quer dizer, mais "evoluído", mais "perfeito". Mas do ponto de vista meramente biológico, isto não é certo. Em nada!



O macaco não é um primata imperfeito, que chegará à perfeição quando "evolua" até homem. De maneira nenhuma; o macaco, enquanto macaco, é perfeito. Todos os seres vivos são perfeitos no seu plano. Mais ainda, do ponto de vista estritamente biológico, e, mais precisamente, do ponto de vista darwinista, o macaco é francamente superior ao homem (as ratazanas ainda muito mais). A demonstração é muito simples, leitor: abandonemos um homem e um macaco no meio da selva e vejamos quem tem maior capacIdade de sobrevivência. A lenda do Tarzan, ainda que divertida, é pura novela. Exatamente igual à hipótese darwinista, de quem é filha.



O homem não pode trepar as árvores como o macaco, não pode defender-se do sol nem do frio sem roupas, nem das inclemências do tempo sem teto; necessita de cozinhar os seus alimentos, etc., etc. Decerto que o homem é infinitamente superior ao macaco pela sua inteligência; mas esta não pertence, em sentido estrito, à biologia. O que pertence a esta ciência é o cérebro, mas não a inteligência, que se exprime através do cérebro, mas não se identifica com ele, como assinalaram já Bergson, W. Penfield, R. Sperry, C. D. Broad e Sir John Eccles, entre outros.



Inclusivamente, isto da inteligência é muito, mas muito relativo, leitor; pois quando ela supera o nível mínimo de astúcia indispensável para agredir impunemente o próximo, transforma-se, decididamente, num fator anti-sobrevivência. Quem sobrevive melhor, um trapaceiro ou um pensador, um prestamista ou um artista, um vigarista ou um trabalhador, especialmente no “primeiro mundo"?



Isto, falando dos humanos. O que seria no mundo animal! Imaginemos por um instante que, graças a algum milagre darwinista, um pobre macaco começasse a desenvolver certas características humanas; que começasse, por exemplo, a emocionar-se perante um pôr-do-sol; a enternecer-se – como Pascal – contemplando as estrelas; a escrever poemas à macaca dona do seu coração (e que certamente lhe teria dado tampa); a interrogar-se sobre a sua origem e o seu destino... O macaco que tivesse a singular desgraça de desenvolver qualquer destas características, seria inexoravelmente aniquilado pela Seleção Natural.



Tem muitas mais probabilidades de sobreviver – de fazer bom dinheiro – um homem fazendo de macaco, que um macaco fazendo de homem ... como vemos todos os dias (ora não!) neste grande circo em que estamos imersos.



A Seleção Natural, ainda que usada em sentido metafórico, faria que os seres vivos se mantivessem sempre fiéis ao tipo, eliminando os que se desviassem dele. Este seria o sentido correto da expressão Seleção Natural; expressão que, com certeza, não foi criada por Darwin – como muitos acreditam, e como ele mesmo se encarregou de fazer crer – mas, vinte e quatro anos mais tarde pelo naturalista inglês Edward Blyth, que a usava no sentido que atrás assinalei.



Para o leitor interessado em ver como Darwin ocultou deliberadamente qualquer menção a E. Blyth, depois de se apoderar do seu conceito e de mudar-lhe o sentido, permito-me recomendar-Ihe o excelente livro do já desaparecido e famoso antropólogo americano Loren Eiseley, “Darwin and the Mysterious Mr. X.”



A chamada Seleção Natural é uma metáfora que indica a ação (imprecisa, aleatória, impossível de determinar e quantificar) de um conjunto de fatores na natureza, que faz com que os seres vivos permaneçam sempre fiéis ao tipo: os peixes, peixes; os anfíbios, anfíbios; os répteis, répteis; os macacos, macacos; e os homens, homens. A respeito dos homens, a Seleção Natural parece não estar ultimamente muito ativa...



Apresso-me a esclarecer que este efeito da Seleção Natural (estabilizador ou conservador do tipo) já foi reconhecido ainda que arreganhando os dentes – por vários cientistas darwinistas (Simpson, Maynard Smith, G. Willams, R. Lewotin e R. Leakey, entre outros). Usada em sentido contrário, isto é, como "algo" capaz de transformar uma espécie noutra, é um conceito absolutamente errôneo.



E isto é assim, leitor, porque as características de todo o ser vivo estão rIgorosamente programadas – até ao último detalhe- no código genético; isto é, no conjunto da informação hereditária que se transmite dos progenitores à sua descendência e que faz que cada ser vivo só possa gerar – de forma inexorável –- outro ser vivo da sua mesma espécie, e absolutamente nenhuma outra coisa.



Para que um ser vivo pudesse gerar outro ser vivo essencialmente distinto, teria que mudar totalmente o seu código genético (!). E a Seleção Natural nunca pode fazer isto, pela simples razão que ela "atua" (metaforicamente, entenda-se) sobre o organismo já formado e não sobre os seus genes; ou, como dizem os biólogos, ela atua sobre o fenótipo e não sobre o genótipo.





As Mutacões



Mas – e as mutações? perguntar-me-á algum leitor. Não podem as mutações mudar o código genético?

Ah! As mutações... Este é outro dos sagrados "mantras" do darwinismo (na realidade, do neodarwinismo ). Este "mantra", junto com a Seleção Natural, explica também a origem de todos os seres vivos; mas sob a mesma condição: a de não ser analisado cientificamente.



Do ponto de vista científico, as mutações são alterações casuais na composição química dos genes, isto é, na complexíssima molécula do DNA – ácido desoxiribonucléico, onde está codificada a informação hereditária.

Ora bem, numa estrutura altamente complexa, uma mudança ao acaso tende inevitavelmente a deteriorá-la. Para a melhorar, teria de ser capaz de aumentar essa ordem. E o acaso – por definição – não pode nem melhorar nem criar ordem. Só uma inteligência pode fazer isso.



Por isso é que 99% das centenas de milhares de mutações estudadas foram danosas, prejudiciais, deteriorantes ou letais. No melhor dos casos, foram neutras, ou porque o gene "alelo", quer dizer, o que veio do outro progenitor, supre a função do gene deteriorado pela mutação, ou porque a mudança foi insignificante e não afetou a vitalidade do organismo.



As supostas mutações "favoráveis" de que falam alguns cientistas, não são quase nunca verdadeiras mutações; são somente uma manifestação da vitalidade genética que todos os organismos têm, que faz com que, em determinadas circunstâncias, se expressem genes que já estavam presentes – ainda que reprimidos – porque o seu funcionamento não era necessário.



Mas, ainda no caso de que existissem mutações favoráveis, com isso não fazemos absolutamente nada. Pois a hipótese evolucionista necessita, imprescindivelmente, não de mutações favoráveis, mas transmutações (!), quer dizer, mutações criativas, capazes de produzir novidades biológicas (olhos, penas, sangue quente, etc.), que expliquem a aparição das distintas espécies biológicas, desde a ameba ao homem. E isto, sim, e pura fantasia; e fantasia disparatada, irracional e anti-científica.



A impossibilidade de que as mutações (atuando ao acaso) possam produzir sequer um órgão novo, deriva fundamentalmente do seu carácter prejudicial e da sua escassa freqüência. Ademais, para poder transmitir-se à descendência, têm que afetar as células germinativas e ser dominantes, quer dizer, prevalecer sobre o gene alelo, para ter algum efeito. Tudo isto diminui ainda mais a sua freqüência.



Mas há outro problema: para que aparecesse um órgão novo, as mutações "criativas" (que são, como vimos, puramente imaginárias; as que a ciência conhece são todas deteriorantes ou, no máximo, neutras) teriam que encadear-se e integrar-se num mesmo segmento do cromossoma para poderem somar-se e dar origem, assim, a um órgão novo, que não se produziria pela ação de uma mutação, mas de milhares delas.



Para produzir um olho, por exemplo, todas as mutações teriam que afetar o conjunto de genes que regem esta função. Ora bem, isto apresenta uma impossibilidade estatística absoluta, que foi exaustivamente analisada por autores da dimensão de E. Borel, C. Guye, Lecomte du Nouy, G. Salet e outros.



Até aqui desenvolvi o argumento das mutações seguindo o esquema da hipótese evolucionista, para demonstrar que, ainda assim, é totalmente impossível que as mesmas possam criar novidades biológicas e transformar, desse modo, as espécies.



Mas a questão é, ainda, muitíssimo mais grave. E aqui há que abandonar o dogma darwinista e passar à realidade; quer dizer, abandonar o terreno da fantasia e passar ao da ciência.



Porque a pseudo-ciência darwinista não tem lugar, nos seus esquemas, para o conceito de organismo, quer dizer, um conjunto de estruturas integradas que funcionam como um todo. Herdeira, ao cabo e ao resto, do mecanismo cartesiano, a hipótese evolucionista pensa em termos de partes. E assim os darwinistas crêem possível que um organismo se possa ir modificando por partes que, ao somar-se, produziriam a sua transformação noutro organismo. Mas isto é puro desatino. Ignora a grande lei biológica do "tudo ou nada".



De que serviria a um macaco, por exemplo, desenvolver pernas de homem, sem desenvolver, simultaneamente, pélvis de homem? De que lhe serviria uma pélvis de homem, sem coluna vertebral de homem? Como pode ter mão de homem, com braço, antebraço e ombro de macaco? Como pode ter coluna vertebral de homem, sem crânio de homem e vice-versa?



Todas estas estruturas, ou aparecem simultaneamente e em estado de plena perfeição, ou não servem para nada; pelo contrário, são um estorvo para a sobrevivência. Isto aplica-se, por certo, a todos os organismos vivos.



E para que isto suceda, tem que mudar todo o código genético, de forma simultânea e sem um só erro. Para isso devia ocorrer uma mutação gigantesca, um reordenamento radical de todo o código genético, dirigido e especificado até aos mínimos detalhes, para produzir um ser vivo capaz de funcionar, isto é, de viver. O que constitui um milagre maior do que ressuscitar um morto.

Isto, que já havia sido apresentado na década de 30 pelo insigne biólogo e paleontólogo alemão Otto Schindewolf, teve o seu mais completo expositor em Richard Goldschmidt, um dos três ou quatro geneticistas mais eminentes deste século.



Aí pela década de 40, R. Goldschmidt, fervente evolucionista que foi, depois de haver dedicado praticamente toda a sua vida ao estudo das mutações, apesar de crer na transformação de uma espécie noutra, conclui dizendo que é absolutamente impossível explicá-la mediante o mecanismo das mutações.



Publicou um livro (The Material Basis of Evolution) e um artigo (American Science, 40:97, 1952) de um rigor científico exemplar, onde demonstra de forma convincente o caráter totalmente anti-científico de toda esta palração a respeito das mutações.



Ninguém, absolutamente ninguém, foi capaz de refutar as conclusões de Goldschmidt neste sentido.



A comunidade científica, como geralmente sucede, não fez o menor caso das conclusões deste investigador. Prosseguiram e prosseguem impudentemente, dizendo tolices sobre as mutações, sem se darem sequer ao trabalho de analisar os seus escritos, nem os de muitos outros autores que sustentam o mesmo.





Conclusão



Como vê, leitor, nesta sucinta análise do tema, só tratei de esboçar os problemas que apresenta a transformação de um macaco num homem, do ponto de vista meramente biológico.



Não mencionei – salvo de passagem – o problema capital da inteligência do homem, que marca uma diferença com o macaco que não é de grau, como sustentam os darwinistas, mas de natureza, já que este problema não pode, sequer, apresentar-se neste contexto.



Pretender explicar a inteligência humana a partir de mutações de acaso atuando sobre o cérebro de um macaco é simplesmente, não saber do que se está falando. Ou, pelo contrário, sabê-lo demasiado bem...



Em suma: alguns macacos têm incisivos e caninos parecidos com os nossos; outros caminham de forma aproximadamente ereta. Algumas moléculas dos macacos são similares às nossas (e de que pretendem os evolucionistas que fossem feitas? De plástico, talvez?).



A Seleção Natural, seja o que for que isso seja, significa que sobrevivem os indivíduos mais fiéis ao tipo (o qual conserva a espécie, não a transforma). E as mutações são absolutamente incapazes de explicar, sequer, a aparição de um órgão novo (novidade biológica).



Onde está a suposta evidência científica de que o homem teve origem no macaco? Em nenhuma parte, por certo. É apenas um dogma de fé; de fé darwinista...



E já sabemos que, perante a certeza da fé, nenhum argumento é efetivo.



(Artigo publicado na Revista SEMPER da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, número 54, Especial Verão de 2001, Lisboa, Portugal.)





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Nota da Revista SEMPER





Apresentamos um artigo de Raúl Leguizamón sobre a tão falada como falaz e fascinante hipótese do evolucionismo.

Confiamos que, ao acabar a sua leitura, os nossos leitores apreciem o trabalho fecundo, mas silencioso e humilde, deste estimado argentino de Córdoba. Para a grande maioria dos nossos leitores, talvez o seu nome seja desconhecido. O seu principal atributo, e aí reside grande parte do seu mérito, é o de ser um estudioso consciente e sincero.

Se bem que resuma o conteúdo dos livros já publicados e dos últimos conhecimentos adquiridos, o ensaio abarca praticamente a totalidade do tema: os fósseis, as moléculas, os padrões de comportamento e, sobretudo, o mecanismo que propõe a conjectura darwinista para explicar a transformação das espécies: a seleção natural e as mutações.

O autor refere abundante bibliografia especializada, na sua maior parte impressa em inglês.

Por este motivo, muitos dos dados e argumentos expostos no artigo constituem uma estreia nos países hispano-arnericanos. O tom fluente, irônico e até trocista que adota, recorda-nos o que dizia o Padre Castellani: "Perante a estupidez entronizada, não há melhor arma que a troça".

Por muito "científicos" que sejam os argumentos evolucionistas e quem os apresenta, realmente não podem ser tomados a sério; fazê-lo, é ir no seu jogo. Por isso, é preciso conseguir que as pessoas se riam de toda esta tontice; e certamente o autor consegue-o, sem por isso rebaixar a qualidade do seu trabalho nem a força da sua argumentação.

Seguindo o conselho de Santo Tomás, de que há que rebater os sofistas com os argumentos dos próprios sofistas, o autor pulveriza a presunção darwinista citando somente autores evolucionistas. Derruba a postura da opinião evolucionista em nome da ciência; daí o atrevido e inclusivamente mal sonante título do artigo, mas que resume de modo claríssimo o seu conteúdo.

Dado que a suposta evidência científica de que o homem se originou do macaco é só um dogma de fé darwinista, trata-se do combate entre a "verdadeira ciência" e a "fé evolucionista".

Publicado na Revista Criacionista número 66 da Sociedade Criacionista Brasileira





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Raul Leguizamon - Revista SEMPER - "A Teoria da Evolução contra a ciência e a Fé (O conto do macaco)"

MONTFORT Associação Cultural

MONTFORT/Artigo=O_Conto_do_Macaco
O autor, Raul Leguizamon, é argentino, de Córdoba, e membro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Este seu artigo foi publicado no número especial de verão do ano 2001 da revista SEMPER, periódico editado pela Fraternidade.


É interessante como em sua argumentação o autor se exprime de maneira objetiva e coerente, e ao mesmo tempo com espírito de humor, mostrando as incoerências científicas da evolução darwinista, comparada por ele a um dogma de fé.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Qual o Tamanho da Arca de Noé

Introdução


Desde a publicação da obra “The Genesis Flood” (O Dilúvio de Gênesis), sobre o dilúvio global, de

John C. Withcomb e Henry M. Morris, em 1961, viu-se pela primeira vez após o surgimento do

darwinismo, uma possibilidade clara de defender o relato do dilúvio bíblico, com evidências

geológicas sólidas. Esta foi uma obra que teve uma influência marcante.

Diante de tantas evidências esmagadoras, não há como dizer que não houve um dilúvio em

nosso planeta. E por não aceitarem o relato bíblico, críticos, até mesmo no meio científico, a

partir do relato mesopotâmico do dilúvio lançaram uma teoria de que o dilúvio bíblico teria sido

apenas uma inundação local, na região da Mesopotâmia. Mas tal teoria desaba quando

examinamos a fundo TODAS (não apenas algumas) evidências. Os críticos escolheram o relato

mesopotâmico apenas por conveniência, pois os antropólogos sabem que existem mais de 270

relatos diferentes acerca do dilúvio espalhados pelo mundo, (e não apenas o bíblico e o

mesopotâmico). Além disso, os próprios relatos mesopotâmicos, não narram nenhuma

inundação regional na Mesopotâmia, mas um dilúvio global, o que faz com que a crítica entre

em contradição.

A ciência não nos fala sobre Noé e nem sobre sua arca, mas ela fala sobre o dilúvio e suas

conseqüências. Ela pode apenas mostrar evidências deste evento, e tentar explicar como seria

possível a Noé sobreviver a este, com os exemplares das espécies animais. As escrituras falam

sobre Noé e relatam alguns detalhes do dilúvio. Por isso, faremos uma abordagem teológica e

científica das questões fundamentais sobre o dilúvio.

• Um surpreendente acontecimento tem sido o ressurgimento da interpretação catastrófica na

geologia (catastrofismo). Por muito tempo, a principal interpretação geológica fora que os

fósseis e as alterações geográficas da Terra haviam sido causadas pelo dilúvio. Mas com o

surgimento do darwinismo, os fósseis e as alterações geológicas passaram a ser interpretadas

por geólogos modernos como evidências da evolução ao longo milhões de anos. Com o tempo,

porém, mais provas que apoiaram o catastrofismo foram encontradas, e ressurgiu a

interpretação geológica catastrófica, de que a Terra passou por uma grande catástrofe, que

gerou os fósseis e várias alterações no planeta. Os registros fósseis dão testemunho de um

dilúvio Universal e testemunham que a Terra passou por uma grande catástrofe.

Tamanho e dimensões da Arca de Noé

A arca tinha "300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 côvados de altura". O côvado

era a unidade de medida da antiguidade, correspondendo aprox. do cotovelo de um homem

até a ponta de seus dedos. Há quem acredite que Moisés tenha usado o côvado egípcio, mas

a maioria acredita que ele usou o côvado de seu país, o hebraico. Os hebreus e os egípcios

usaram dois tipos de côvados: um maior e outro menor. Dos côvados egípcios, o MAIOR tinha

cerca de 52 centímetros e o MENOR, 45 cm. O CÔVADO HEBREU MAIOR tinha cerca de 53

centímetros, e o CÔVADO HEBREU MENOR tinha entre 45,7 e 43 centímetros.

Com base no 'côvado hebreu menor’, a arca teria aproximadamente 135 metros de

comprimento, 22,5 metros de largura e cerca de treze metros de altura, (considerando-o como

45 cm).

Considerando o ‘côvado hebreu maior’, teríamos a arca com dimensões maiores: - cerca de

159 metros de comprimento, 26,5 m de largura e cerca de 15,9 m de altura. As dimensões do

côvado hebreu menor, (135 m comprimento x 22,5 m largura x 13 m de altura) se tornaram

as 'dimensões padrões' aceita por judeus, cristãos e críticos. Assim, a arca teria dimensões

aproximadas a estas, (nas figuras abaixo):

A ARCA NÃO ERA TÃO PEQUENA QUANTO VOCÊ PENSA

Ela tinha aproximadamente 150x25x15 metros. Ela teria então, cerca de 40.500 metros cúbicos,segundo paleontólogos -

caberia um prédio de 63 andares dentro dela!e teria capacidade para levar 120 mil animais do tamanho de 1 ovelha nela,e

ainda soprava bastante espaço!

precisamos lembrar também que a palavra hebraica traduzida por "espécie", significa "Tipos básicos",e ate poucos séculos

atrás,a palavra espécie não tinha o mesmo contexto que tem hoje.

Lembrando também que Noé não levaria adultos,mas filhotes e ovos consigo dos "tipos básicos", multigenes, que logo

apos o dilúvio, produziram a diversificação de espécies no mundo.

A arca tinha o volume de aproximadamente 41 mil metros cúbicos (m³). É preciso

lembrar que a arca de Noé tinha 03 andares, o que 'TRIPLICAVA' sua capacidade. A área total

do piso nos três andares da arca era de 30 a 40 mil metros quadrados (m²).

- Janela ou abertura da arca para iluminação e ventilação

De acordo com Gênesis 6:16, a arca tinha, também, uma abertura, que servia como janela;

mas a localização exata desta abertura não é clara no texto. Duas traduções são possíveis:

1ª) O texto pode ser traduzido como "uma abertura para a luz NO TOPO da arca".

(Gen. 6.16) ..."Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás EM CIMA; e a porta da

arca porás ao seu lado” – (Almeida Corrigida).

Assim, a abertura teria esta localização:

Possível tamanho da arca - 3 andares, para conter os "Tipos Básicos”.

Observe os detalhes da "janela" da arca, isto é, a abertura superior para entrada do

ar e de iluminação dentro desta.

Este desenho foi reproduzido por aqueles que acreditam que a abertura da arca se

localizava no alto desta; mas o texto hebraico também pode significar que a abertura

ficava ao lado. Sendo assim, a abertura poderia estar abaixo do beiral, (bem acima

da porta), e conteria um beiral que protegeria a entrada da água.

2ª) Ou uma abertura 'ENTRE o teto e o corpo da arca'; uma abertura acompanhando o

cumprimento total do barco, que estaria situada abaixo do beiral.

(Gen. 6:16) ... “Farás 'ao seu redor' uma abertura de um côvado de altura; a porta da arca

colocarás lateralmente”. – (Tradução adotada pela versão Almeida Atualizada).

Com base nesta tradução, alguns comentaristas sugerem que esta abertura 'AO SEU REDOR',

seria uma fresta de aprox. 45 cm, acompanhando o comprimento total do barco, ABAIXO DE

UM BEIRAL. Isto facilitaria a ventilação no ambiente e traria certa iluminação para dentro da

arca, e ainda impediria a entrada de chuva, pela proteção do beiral.

********** Há um excelente estudo, muito preciso e informativo, que

responde as principais dúvidas e questões acerca do dilúvio no seguinte

endereço:

http://criacionismoevidencias.blogspot.com/2008/10/respondendosobre-

o-dilvio-e-arca-de-no.html

DÊEM UMA OLHADINHA!

Relatos sobre o dilúvio em culturas antigas. O dilúvio global ou inundação local?

Introdução


Desde a publicação da obra “The Genesis Flood” (O Dilúvio de Gênesis), sobre o dilúvio global, de

John C. Withcomb e Henry M. Morris, em 1961, viu-se pela primeira vez após o surgimento do

darwinismo, uma possibilidade clara de defender o relato do dilúvio bíblico, com evidências

geológicas sólidas. Esta foi uma obra que teve uma influência marcante.

Diante de tantas evidências esmagadoras, não há como dizer que não houve um dilúvio em

nosso planeta. E por não aceitarem o relato bíblico, críticos, até mesmo no meio científico, a

partir do relato mesopotâmico do dilúvio lançaram uma teoria de que o dilúvio bíblico teria sido

apenas uma inundação local, na região da Mesopotâmia. Mas tal teoria desaba quando

examinamos a fundo TODAS (não apenas algumas) evidências. Os críticos escolheram o relato

mesopotâmico apenas por conveniência, pois os antropólogos sabem que existem mais de 270

relatos diferentes acerca do dilúvio espalhados pelo mundo, (e não apenas o bíblico e o

mesopotâmico). Além disso, os próprios relatos mesopotâmicos, não narram nenhuma

inundação regional na Mesopotâmia, mas um dilúvio global, o que faz com que a crítica entre

em contradição.

A ciência não nos fala sobre Noé e nem sobre sua arca, mas ela fala sobre o dilúvio e suas

conseqüências. Ela pode apenas mostrar evidências deste evento, e tentar explicar como seria

possível a Noé sobreviver a este, com os exemplares das espécies animais. As escrituras falam

sobre Noé e relatam alguns detalhes do dilúvio. Por isso, faremos uma abordagem teológica e

científica das questões fundamentais sobre o dilúvio.

• Um surpreendente acontecimento tem sido o ressurgimento da interpretação catastrófica na

geologia (catastrofismo). Por muito tempo, a principal interpretação geológica fora que os

fósseis e as alterações geográficas da Terra haviam sido causadas pelo dilúvio. Mas com o

surgimento do darwinismo, os fósseis e as alterações geológicas passaram a ser interpretadas

por geólogos modernos como evidências da evolução ao longo milhões de anos. Com o tempo,

porém, mais provas que apoiaram o catastrofismo foram encontradas, e ressurgiu a

interpretação geológica catastrófica, de que a Terra passou por uma grande catástrofe, que

gerou os fósseis e várias alterações no planeta. Os registros fósseis dão testemunho de um

dilúvio Universal e testemunham que a Terra passou por uma grande catástrofe.

Relatos de povos e culturas diferentes sobre o dilúvio como "UM FATO"

histórico

Há quem pense que além da Bíblia, o dilúvio é descrito apenas nos contos mesopotâmicos (na

“Epopéia de Gilgamés” e na “Epopéia de Athasis”). Estas histórias também falam de um dilúvio

global, mas diferem do relato bíblico. Trata-se de um desconhecimento, pois relatos de um

dilúvio são encontrados em TODOS os continentes e entre quase todos os povos da Terra, na

cultura de diferentes povos, principalmente nas civilizações mais antigas. A existência de

histórias sobre o dilúvio, algumas bastante paralelas ao relato bíblico, é impressionante. Em

1963, o arqueólogo americano Howard F. Wos publicou o livro "Gênesis e Arqueologia", onde

ele descreve com detalhes estes registros. Até agora, os "antropologistas" já reuniram mais de

270 histórias acerca do dilúvio, que chegam a quase 300 narrativas diferentes do dilúvio

vindas de todas as partes do mundo.

Esses relatos se referem a um dilúvio destrutivo ocorrendo logo no início de suas respectivas

histórias, (em quase todos estes, o dilúvio ocorreu no início destas civilizações). Em cada caso,

somente um ou poucos indivíduos foram salvos, e encarregados de repovoar a Terra.

Não se pode dizer que o dilúvio foi um mito, enquanto temos o testemunho de mais de 250

povos dizendo que não foi. Isto, seria ignorar as evidências.

Há relatos do dilúvio em contextos culturais tão diferentes como mexicanos, algonquinos,

havaianos, sumerianos, guatemaltecos, Babilônia, Pérsia, Síria, Turquia, Grécia, Roma, Rússia,

China, Índia, Ilhas Fiji, os Aborígines na Austrália, algumas civilizações das Américas do Norte,

Centro e Sul, e muitos outros povos. Um cientista que tem trabalhado em analisar e comparar

estes relatos é o Doutor Henry Morris, do "Institute Research for Creation" (Instituto de

Investigação para a Criação) – um instituto científico criacionista dos EUA. Ele diz que embora

hajam quase 300 histórias sobre o dilúvio, nenhuma delas contém a beleza, clareza e os

detalhes dados na Bíblia. Mas cada uma é significativa para sua própria cultura. E embora

existam diferenças comuns entre estas, o Doutor Henry Morris lista várias semelhanças entre

estas narrativas e o relato bíblico:

• em cerca de 95 % das narrativas, o dilúvio foi GLOBAL, atingiu o mundo inteiro (apenas 5 %

narram um dilúvio local). Entre estas, incluem-se os famosos relatos mesopotâmicos, que

também narram um dilúvio de escala global.

• em cerca de 95% dos relatos, o dilúvio não foi apenas uma chuva, foi uma grande

catástrofe;

• em cerca de 88%, houve uma família que foi favorecida;

• em cerca de 66%, eles foram avisados;

• em cerca de 66%, o dilúvio foi enviado devido à abominação do homem;

• em cerca de 70 %, sobreviveram por meio de um barco;

• cerca de 67% dos relatos dizem que os animais também foram salvos;

• cerca de 35% dizem que as aves foram soltas, para ver se a superfície estava seca;

• cerca de 13% dizem que os sobreviventes ofereceram sacrifícios após saírem do barco;

• e em cerca de 9%, exatas oito pessoas foram salvas. Mas há aqueles que dizem que apenas

um sobreviveu, como a “Epopéia de Gilgamés”, que tem Utnapishtim como o herói

sobrevivente do dilúvio. Contudo, na maioria dos relatos o número de sobreviventes é próximo

a oito.

Alguns relatos também mencionam o arco-íris, e que repousaram sobre uma montanha, e dali

repovoaram a Terra.

+ informações, no site do “Institute for Creation Research” (traduzido):

http://translate.google.com/translate?hl=pt_BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.icr.org/ind

ex.php%3Fmodule%3Darticles%26action%3Dview%26ID%3D570

Há um excelente estudo, muito preciso e informativo, que responde as

principais dúvidas e questões acerca do dilúvio no seguinte endereço:

http://criacionismoevidencias.blogspot.com/2008/10/respondendosobre-

o-dilvio-e-arca-de-no.html

DÊEM UMA OLHADINHA!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O monoteísmo pode ser provado! Deus tem de ser único e não podem existir o politeísmo, vários deuses - FILOSOFIA MONOTEÍSTA


Deus é indescartável para a Existência do Universo e de todas as coisas. Se Deus é infinito, e é a causa do universo e de todas as coisas existentes, poderia haver vários deuses? A resposta é NÃO. Por exemplo: Deus existe, e tem de existir, sem limites. Contudo, se Ele não tem limites, não pode haver mais do que um Deus. Se houvesse, teria de existir diferença entre eles, e isso envolveria a não-existência, pois outro Deus não poderia ser o que o primeiro é nem estar onde este estivesse. Em suma, se houvesse mais de um Deus, nenhum deles poderia ser ilimitado com a plenitude da existência. Isso significa que aquilo que chamamos de Deus não seria a resposta derradeira para nossas perguntas a respeito da existência finita. Entretanto, se Deus é a resposta para esta questão, então Ele tem de ser a “plenitude ilimitada da existência”, e não pode ser limitado por outro Deus fora de si próprio.
Portanto, Deus tem de ser um só. Se houvesse muitos deuses, haveria uma verdadeira confusão no universo. Haveria choque de idéias e leis contraditórias.
Deus é todo poderoso e único. Se Ele não fosse poderoso, haveria alguma coisa mais poderosa que Ele e Ele não faria as coisas que fez e seria subalterno a outros deuses.


╬ VOCÊ SABIA? (CURIOSIDADE)

Existem no mundo histórias de vários deuses e deusas, derivadas do politeísmo antigo. Mas uma coisa em comum que todas estas histórias compartilham, é que todas elas falam de um Deus Supremo, maior e mais poderoso entre os demais.
Quando o monoteísmo e o politeísmo são combinados, como no hinduísmo, os muitos deuses são apenas manifestações inferiores, aparentes, projetadas ou mitológicas de um único Deus real e supremo. Por isso, tanto o monoteísmo quanto o politeísmo são chamados de “TEÍSMO”.
Os muitos deuses das religiões antigas (babilônicas, cananitas, gregas, romanas e das antigas religiões da África) eram considerados apenas manifestações inferiores ou mitológicas de um único Deus Real e Supremo. Ainda hoje, no hinduísmo, crê-se em um Deus Supremo e Superior aos demais (deuses menores).


Conclusão:
Deus, como a causa primária, precisa ser Onipotente, Absoluto e auto-sustentável, para não precisar de nenhuma causa anterior a si: mas para isso também, é preciso não haver nenhum outro Deus além dele - é preciso que Deus seja Uno - para que Ele possa ser a Causa Primária de todas as coisas, superior à natureza e distinto dela, esteja na esfera espiritual, para poder criar a ordem natural (pois como as coisas naturais poderiam ter como "causa primária" uma coisa natural?)...

Se houvesse outro Deus além do Criador, Este não seria Onipotente e nem Absoluto, pois teria de dividir seu poder com outro Deus. Um fato curioso é que as mais antigas religiões africanas pareciam indicar a crença em um único Deus Supremo (ver "monoteísmo primitivo"), e também, as religiões politeístas da antiguidade, apesar de seus vários deuses, sempre criam em um Deus Supremo, superior aos demais, cujo poder era incomparável ao dos pequenos deuses e deusas...



“Manual de Apologética e Defesa da Fé”, de Peter Kreeft e Ronald K. Taceli, - Editora Central Gospel - página 540.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A CIÊNCIA não é o único meio de descobrir a Verdade

Existem vários meios de se conhecer a verdade. A ciência tem sido idolatrada na Era Moderna, mas não é a única faculdade humana que pode nos guiar, e todos sabemos que ela é limitada, e não pode responder todas as coisas. Aliás, isto é algo óbvio, visto que a ciência é algo precisamente humano, e os homens são, todos, limitados. Logo, a ciência também será sempre limitada.
Se reduzirmos a verdade ao que é provado, perderemos um significado da verdade que seja diferente, distinto e independente. A verdade não pode ser limitada pelo naturalismo ou pelo racionalismo. O racionalismo não é racional, visto que não podemos provar que a verdade seja apenas o que pode ser provado. E não fica claro que toda verdade seja perfeitamente clara.
Com efeito, muitas verdades não podem ser comprovadas, como, por exemplo, a lei da não-contradição.
Muitas verdades importantes também não são claras, como a verdade de que a maioria das pessoas pode ser boa ou pode ser ruim, quando unidas a outras; ou que a vida vale a pena ser vivida.


NÃO É MAIS SEGURO CRER SÓ NA CIÊNCIA?

Não, não é seguro acreditar apenas na ciência porque a ciência é o conjunto de conhecimento (e às vezes de teorias, como a da evolução, e de suposições) tido como válido em um determinado momento da história da humanidade. Para a ciência, algo que ainda não foi descoberto não existe. Deus, por exemplo.

Alguém disse que a ciência caminha de funeral em funeral. Ela vai enterrando suas afirmações à medida que faz novas descobertas. Portanto, a ciência só crê naquilo que já pode ser comprovado. Aquilo que existe, mas ainda não foi comprovado, está fora do alcance da ciência (até que ela chegue lá).

É aí que está o problema. Se você vivesse há 500 anos ou mais, estaria jurando de pés juntos que a Terra é plana, que sanguessugas curam doenças, que é impossível o homem chegar à Lua etc. Essas coisas só se tornaram realidade para o cientista quando a ciência chegou lá e se viu obrigada a sepultar suas afirmações anteriores (experimente pegar um livro escolar de ciências de 50 anos para ver quanta besteira era ensinada nas escolas).

A mente de quem acredita só na ciência é tão estreita quanto o estágio alcançado por suas descobertas. Em todas as eras a ciência sempre considerou seu estágio atual como o derradeiro e definitivo, até descobrir algo mais. Quando você duvida da existência dos milagres, de Deus, do céu, da Salvação, do pecado e tudo mais, está se colocando numa caixa que tem o tamanho e o formato da ciência em seu estágio atual. Uma ciência da qual as pessoas irão rir daqui a mil anos, do mesmo modo como rimos daquilo que era considerado ciência há mil anos.

Sabia que a ciência afirmava há uns 60 anos que o coração era um órgão que não podia ser operado? Era consenso na medicina acreditar ser impossível abrir um coração humano, até a descoberta da cura da doença azul, primeira cirurgia de grande porte feita em um coração de um bebê. Se você vivesse naquela época provavelmente iria afirmar ser impossível operar um coração, porque seria esse o mantra científico de então. Há vantagens em se pensar fora da caixa, e parece que você empunhou o estandarte de insistir com as pessoas para que não tentem fazê-lo até segunda ordem. A ordem dada pela ciência.

Adaptado do Blog
O que respondi

Se existe um Deus real, deve haver um caminho genuíno que nos leve até ele e outro que nos afaste. Enquanto deve haver um caminho genuíno para nos guiar até ele, é permitido que haja bifurcações no caminho oposto, que nos separa.

Por que a ciência moderna desconsidera o Criacionismo adotando o naturalismo como explicação para tudo

É certo que a crença na doutrina da criação também não pode ser experimentalmente comprovada, na medida em que os eventos da criação já aconteceram e não se encontram disponíveis para repetição em laboratório. Assim, a teoria da evolução e o Criacionismo encontram-se à partida em condições epistemológicas semelhantes. Algumas premissas do evolucionismo não são sequer sustentáveis em face dos dados da ciência.
Na verdade, o Criacionismo refuta todas as afirmações fundamentais da teoria da evolução sem ter que mobilizar qualquer texto bíblico e recorrendo frequentemente aos escritos dos próprios evolucionistas.
Os fatos, em si mesmos, desmentem a teoria da evolução, como tem sido reconhecido com crescente intensidade, em círculos não-criacionistas. O Criacionismo permite uma melhor explicação dos fatos, além de fornecer um quadro muito mais plausível para o sentido da existência e da história humana. Em virtude de postulados naturalistas, SÓ SÃO ADMITIDAS COMO CIENTÍFICAS AS EXPLICAÇÕES QUE APONTEM PARA A ORIGEM “ACIDENTAL” DE TUDO O QUE EXISTE.
É como se um juiz só considerasse juridicamente admissíveis as provas e as inferências que apontassem para uma explicação meramente casual das explosões do 11 de Setembro. Seria esse um procedimento objetivo e imparcial?

As premissas evolucionistas tiveram um grande impacto em todos os domínios da vida política, jurídica, econômica, social e cultural, embora nos preocupemos fundamentalmente com a ciência e a teologia cristã. No entanto, DEVE DIZER-SE QUE O DARWINISMO FOI CONTESTADO DESDE A SUA ORIGEM PELOS PRÓPRIOS CIENTISTAS.
Louis Agassiz (1807-1873), um cientista e professor na Universidade de Harvard, afirmou que "TERIA TODO O GOSTO EM ABRAÇAR O EVOLUCIONISMO, SE NÃO FOSSE A TOTAL FALTA DE EVIDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO NO REGISTRO FÓSSIL". No entanto, Agassiz não era adepto do Criacionismo, considerando ridículas as histórias bíblicas da criação em seis dias, de Adão e Eva e do dilúvio global, preferindo ao invés compreender a Terra como o resultado de catástrofes e recriações divinas sucessivas. Louis Agassiz era a exceção à regra, juntamente com alguns nomes isolados.
O darwinismo propagava-se por toda a parte, de forma avassaladora, tendo conseguido uma importante vitória nos Estados Unidos na seqüência do célebre caso judicial “Monkey Trial”, em Dayton, Tenn, em 1925. Paralelamente, à falta de defesas consistentes do Criacionismo, a teologia cristã viveu os séculos XIX e XX fazendo um esforço no sentido de harmonizar o relato bíblico com os dados científicos, operando as necessárias mutações de sentido dos textos e selecionando, de acordo com as suas pré-compreensões, as verdades de entre os mitos.
Este estado de coisas começa a alterar-se substancialmente com a publicação, em 1961, da influente obra sobre o dilúvio global, The Genesis Flood, de John C. Withcomb e Henry M. Morris. A influência deste trabalho deve ser assinalada, na medida em que, pela primeira vez, veio demonstrar a possibilidade de defender o relato bíblico com base em evidências geológicas sólidas. Como premissa fundamental do seu trabalho estava a idéia, totalmente contra a corrente, nos termos da qual a ciência humana falível devia submeter-se ao relato bíblico divinamente inspirado e infalível. Em seu entender, esta premissa, além de ser teologicamente consistente, rejeita liminarmente o naturalismo e o materialismo que estruturam a ciência moderna, tendo ainda o mérito de permitir elaborar um modelo explicativo e preditivo dos fatos científicos muito mais eficaz do que o modelo da teoria da evolução. Deste modo se lançaram as bases para o crescimento exponencial que o Criacionismo tem vindo a conhecer nas últimas décadas. Entre as muitas organizações que se dedicam ao tema salientamos apenas o Institute for Creation Research, nos Estados Unidos, fundado em 1970 por Henry M. Morris, e a organização Answers in Genesis, na Austrália, onde sobressaem nomes como Ken Ham, Carl Wieland e Jonathan Sarfati. Estas organizações utilizam intensamente a internet para divulgarem os seus materiais.
Atualmente o interesse no Criacionismo manifesta-se em dezenas de países em todo o mundo. Nos países de língua portuguesa, o Criacionismo tem conhecido um assinalável crescimento no Brasil.
Refira-se que mesmo fora do Criacionismo aumenta a frustração em torno do darwinismo. Um dos principais sintomas disso mesmo é a emergência do “Intelligent Design Movement” (IDM), um movimento científico que tem adquirido grande proeminência nos Estados Unidos. Particularmente relevantes, neste contexto são as obras Darwin on Trial, de Phillip Johnson, The Design Inference, de William B. Dembski, Darwin’s Black Box, de Michael Behe(A Caixa Preta de Darwin), e Icons of Evolution, de Jonathan Wells.
A principal premissa de que se parte é a de que, atualmente, graças aos avanços nas teorias da complexidade, do design, das probabilidades e da informação, é possível demonstrar, para além de qualquer dúvida razoável, a existência de “design inteligente” no Universo, sendo impossível explicar a complexidade da vida com base no mecanismo das mutações aleatórias e da seleção natural. A concepção inteligente do Universo deixou agora de ser uma mera questão especulativa a discutir por teólogos e filósofos, passando a ser uma questão científica discutida por cientistas, com grandes implicações para as relações entre a ciência e a religião.

CRIACIONISMO E CIÊNCIA

Um dos preconceitos mais enraizados sobre o Criacionismo é a idéia de que este movimento é anti-intelectual, não levando em consideração os dados da ciência. Nada mais absurdo! A construção crítica deste preconceito remete para algumas considerações.
Em primeiro lugar, como se viu, O CRIACIONISMO NÃO É HOSTIL AO CONHECIMENTO E AOS MÉTODOS CIENTÍFICOS. Pelo contrário, a visão bíblica do Universo É A MAIS CIENTÍFICA POSSÍVEL, na medida em que nos propõe um Universo ordenado e cientificamente inteligível, distinto do Criador, - podendo por isso ser objeto de investigação e experimentação, ainda que com limites éticos.
Na verdade, se tudo começou com uma grande explosão acidental e tem evoluído de forma aleatória, em que se fundamenta a expectativa científica de inteligibilidade do Cosmos? Do mesmo modo, como podemos estar certos de que as nossas teorias não passam de uma mera ilusão óptica imposta pelos nossos genes egoístas, apenas por imperativos reprodutivos?Tanto a inteligibilidade do Cosmos como a possibilidade de conhecimento fidedigno do mesmo decorrem naturalmente das premissas do Criacionismo, mas não dos postulados materialistas, acidentalistas e irracionalistas e da teoria da evolução.
Deve notar-se que foi justamente onde mais intensamente se assistiu à redescoberta da Bíblia, no Renascimento e na Reforma, que mais cedo floresceu a moderna revolução científica e tecnológica. Não é por acaso que algumas das mais prestigiadas universidades do mundo (Oxford, Cambridge, Harvard, Princeton, Yale, etc.) começaram por ser centros teológicos para o ensino da Bíblia. Os pais fundadores dos principais ramos da ciência moderna eram, na sua maioria, criacionistas (vg. Newton; Maxwell; Pasteur; Lister). Do mesmo modo, o ensino generalizado do criacionismo nas escolas norte-americanas não impediu a ida à Lua, sendo que o diretor do Programa Apolo, Werner von Braun, era criacionista. Por sua vez, o fundador da famosa revista Scientific American, agora convertida ao evolucionismo, era também ele um fervoroso criacionista. Mesmo que uma ampla maioria de cientistas negue hoje o Criacionismo, não se pode legitimamente afirmar que o Criacionismo alguma vez tenha constituído um entrave ao progresso da ciência.
Em segundo lugar, o Criacionismo distingue entre ciência operacional e experimental, por um lado, e ciência das origens, por outro. Na primeira categoria encontramos toda a investigação científica que procura compreender o Universo e a vida (astronomia, física, medicina) observando fatos repetitivos.
Com efeito, o Criacionismo e a teoria da evolução, ocupando-se do problema das origens, pertencem ao domínio da reconstrução histórica, na medida em que pretendem formular conclusões sobre o passado ‘inobservável’ com base nas observações feitas no presente, por cientistas do presente. Para isso, a adoção de certos postulados como ponto de partida é inevitável.

Na verdade, a criação, tal como referida na Bíblia, não pode ser objeto de reprodução laboratorial e experimentação, na medida em que a mesma resultou de forças que não se encontram em operação atualmente. Para o Criacionismo, as leis naturais nada nos dizem sobre a criação, na medida em que elas foram um dos produtos da criação.

Por seu turno, a evolução, pretendendo ser um processo aleatório e gradual LENTÍSSIMO, de muitos milhões de anos, não pode, por definição, ser objeto de investigação experimental. MESMO QUE MILLER-UREY TIVESSEM CONSEGUIDO SINTETIZAR A VIDA A PARTIR DA NÃO VIDA (E NÃO SE TIVESSEM FICADO POR UNS POUCOS AMINOÁCIDOS!), ISSO NUNCA SERIA PROVA DA EVOLUÇÃO, MAS SIM DE QUE A VIDA NECESSITA DA VERIFICAÇÃO E CONTROLE DE CONDIÇÕES ALTAMENTE COMPLEXAS E ESPECIFICADAS PARA SURGIR.
NÃO PODENDO SER DEMONSTRADOS POR VIA EXPERIMENTAL, O CRIACIONISMO E A TEORIA DA EVOLUÇÃO ENCONTRAM-SE EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE COMO MODELOS EXPLICATIVOS DOS FATOS QUE HOJE PODEM SER OBSERVADOS. OS CRIACIONISTAS NÃO RECUSAM A CIÊNCIA OPERACIONAL, PODENDO SER TÃO BONS NESSE TRABALHO COMO OS OUTROS. Não é verdade que o Criacionismo explique tudo com um simples “Deus criou!” - e dessa forma trave o progresso da ciência. Muitos criacionistas são professores universitários e não aceitam dos seus alunos um simples “Deus criou!” como resposta nos exames... O Criacionismo é adepto da expansão do conhecimento, não da sua retração. Deus não é apenas um “tapa buracos” para explicar o que a ciência ainda não conseguiu entender. Ele é o Criador de todas as coisas, tanto das visíveis como das invisíveis, das que se entendem e das que não se entendem. Manifestando o Seu poder e a Sua glória na criação, Deus quer um maior conhecimento desta.
Alguns trabalhos neo-criacionistas recentes sublinham precisamente QUE A TERRA PARECE TER SIDO COLOCADA NO MELHOR LOCAL POSSÍVEL PARA OBSERVAR E CONHECER O UNIVERSO. Ou seja, os próprios dados científicos corroboram a idéia bíblica de que o Criador deseja a expansão do nosso conhecimento da Sua criação.
A PREMISSA DE QUE O UNIVERSO FOI CRIADO POR UM SER INTELIGENTE, LONGE DE ATRASAR O CONHECIMENTO CIENTÍFICO, PODE ACELERAR ESSE CONHECIMENTO. POR EXEMPLO, UM DOS GRANDES SALTOS QUALITATIVOS DA MEDICINA FOI DADO POR GALENO, NO SÉCULO II, O QUAL, PELA PRIMEIRA VEZ, BASEOU O SEU TRABALHO NA NOÇÃO DE QUE O CORPO HUMANO É UM SISTEMA, EM QUE AS PARTES ESTÃO TODAS PRECISAMENTE AJUSTADAS UMAS ÀS OUTRAS, TENDO FUNÇÕES CLARAMENTE DEFINIDAS E INTERDEPENDENTES. A NOÇÃO DE QUE O CORPO HUMANO É UM SISTEMA ESTRUTURADO DE FORMA COMPLEXA E ESPECIFICADA É TIPICAMENTE CRIACIONISTA, NA MEDIDA EM QUE É PRECISAMENTE ISSO QUE SERIA DE ESPERAR COMO RESULTADO DA AÇÃO CRIADORA DE UM SER DOTADO DE UMA INTELIGÊNCIA SUPREMA. LONGE DE TRAVAR O PROGRESSO DA CIÊNCIA, A MESMA PODE ACELERAR ESSE PROGRESSO.
Isso mesmo pode ver-se, hoje, a propósito do debate em torno dos órgãos vestigiais e do chamado “DNA lixo”.

A existência de órgãos vestigiais, considerados inúteis porque mero vestígio da evolução humana foi, durante muito tempo apresentada como um dos principais argumentos a favor da evolução.
No século XIX o número dos órgãos vestigiais chegou a ser quantificado em cerca de 180. A crença no caráter vestigial e NÃO FUNCIONAL desses órgãos esteve na base de MUITOS ERROS MÉDICOS E ATRASOU SUBSTANCIALMENTE A INVESTIGAÇÃO ACERCA DA FUNÇÃO DESSES ÓRGÃOS NO CORPO HUMANO. Ainda assim, o progresso das ciências médicas veio a demonstrar que TODOS OS ÓRGÃOS APARENTEMENTE VESTIGIAIS TÊM AFINAL UMA FUNÇÃO BEM DEFINIDA. Os últimos órgãos a abandonarem o seu estatuto vestigial FORAM O "APÊNDICE" E O "CÓCCIX”. (Mas parece que ainda hoje, muitos evolucionistas não sabem disso ainda).

Aí está mais um resultado plenamente consistente com o Criacionismo, mas que a teoria da evolução TEM DIFICULDADE EM COMPREENDER. Se se tivesse partido do princípio de que os órgãos humanos tinham uma função, POR SEREM O "RESULTADO DE UM DESIGN INTELIGENTE", a compreensão dessa função teria certamente sido mais rápida. A uma conclusão semelhante se tem vindo a chegar a propósito do impropriamente designado por “DNA-lixo”.
Assim, longe de ter órgãos vestigiais de fases recuadas da evolução, O CORPO HUMANO É, NA SUA TOTALIDADE, UM DOS MAIS NOTÁVEIS VESTÍGIOS DE UM CRIADOR INTELIGENTE. Assim como o arqueólogo é estimulado na sua investigação quando encontra vestígios de presença inteligente, a consciência de que Deus criou, longe de travar o avanço da ciência, deve ser um incentivo acrescido à sua progressão, embora alerte sempre para a existência de limites éticos e morais que devem ser respeitados. Assim, o Criacionismo está longe de ser anti-científico. O CRIACIONISTA APENAS NÃO VÊ NENHUMA RAZÃO CIENTÍFICA PARA CRER NO ACASO, RAZÕES QUE O CONDUZA NECESSARIAMENTE À ACEITAÇÃO DAS PREMISSAS NATURALISTAS E MATERIALISTAS SUBJACENTES AO EVOLUCIONISMO.

ORIGEM E SINTONIA DO UNIVERSO

A teoria da evolução, com a sua premissa da universalidade do princípio evolutivo, edifica a sua cosmologia a partir do modelo do "Big Bang", a teoria mais aceita acerca da origem do Universo. A mesma afirma que tudo se desenvolveu a partir de uma nuvem densa de partículas subatômicas e radiação que explodiu, formando hidrogênio (e algum hélio). Tudo se reduz a UM GRANDE ACIDENTE! Curiosamente, Sucede, porém, que, TOMADO EM SI MESMO, O BIG BANG CONSEGUE GERAR MAIS INTERROGAÇÕES DO QUE RESPOSTAS.
De onde veio a partícula infinitesimal, ou “ovo cósmico”, que esteve na origem do Big Bang? Será razoável pensar que a mesma surgiu do nada? Quanto tempo é que ela existiu antes do Big Bang? O que é que terá provocado a grande explosão? Sendo a generalidade das explosões destrutivas, será razoável aceitar que uma explosão seja responsável por um Universo ordenado e pleno de mecanismos que nem a totalidade dos cientistas pode compreender? Se uma causa tem que ser maior do que o seu efeito; se tudo o que tem um princípio tem uma causa; se o Big Bang é o princípio do Universo; qual é, então, a causa do Big Bang? Na verdade, o Big Bang vive numa “bolha especulativa” que desafia tudo o que sabemos em termos de causalidade, probabilidades, conservação da energia, entropia e mesmo o senso comum. Sintomáticas são, a este propósito, as palavras de Brad Lemly:
“não imagines o espaço exterior sem matéria dentro dele. Imagina nenhum espaço e nenhuma matéria. Boa sorte! Para a pessoa normal, deve ser óbvio que NADA PODE ACONTECER A PARTIR DE NADA. Mas para o físico quântico, o nada é, de fato, qualquer coisa”.
NÃO QUERENDO ACREDITAR QUE DEUS CRIOU O UNIVERSO, A TEORIA DA EVOLUÇÃO É LEVADA A ACREDITAR QUE ELE “EVOLUIU” DO NADA.
Note-se que está demonstrado que bastava uma ínfima variação na velocidade de expansão do Universo, para que o mesmo se auto-destruísse. Além disso, a probabilidade de uma explosão como a do Big Bang dar origem à vida tal como a conhecemos é tão ínfima, que se torna mais do que razoável duvidar de que esse resultado tenha sido conseguido por acaso. A atividade do nosso Universo depende da existência de determinados princípios, exatamente como um computador depende de software. Será razoável pensar que tudo isso surgiu por acaso? Mas o mais surpreendente é a hiper-sintonia do Universo. Na verdade, hoje sabemos que as condições necessárias para a vida dependem de uma cuidadosa e precisa sintonia do Universo. A existência de centenas de coincidências antrópicas continua a intrigar a comunidade científica, mesmo quando a hipótese da criação é liminarmente posta de parte.
Na verdade, a própria velocidade da luz continua a intrigar os cientistas que promovem o modelo do Big Bang, como demonstra o interesse e a paixão suscitados na comunidade científica pela obra do português João Magueijo. Para alguns autores, mesmo a utilização freqüente de expressões como “anti-matéria”, “matéria negra” e “energia negra”, não passa de confissões envergonhadas de ignorância.
DO MESMO MODO, VERIFICA-SE QUE A ORIGEM E A LOCALIZAÇÃO DAS GALÁXIAS PERMANECE UM MISTÉRIO, O MESMO SUCEDENDO COM A ORIGEM DAS ESTRELAS, DA VIA LÁCTEA E DO NOSSO SISTEMA SOLAR. Até a origem da Lua continua envolta em acesa discussão. Embora alguns teólogos e cientistas cristãos tenham procurado harmonizar o Big Bang com o relato do Gênesis, o Criacionismo tem recusado esse modelo, por razões teológicas e científicas. A verdade é que o Big Bang está longe de ser a única cosmologia cientificamente plausível, mesmo dando como bons os dados da teoria de Einstein, da relatividade, também eles objeto de contestação recente. Mais, cientificamente ele conhece hoje uma trepidação cada vez maior. É sintomático que o maior astrofísico inglês, Sir Fred Hoyle, tenha sido, até à sua morte, um dos maiores adversários da teoria do Big Bang. (Aliás, foi Hoyle quem colocou o nome de Big Bang nesta Teoria, mas ele o fez em sentido "PEJORATIVO").

MÉTODOS DE DATAÇÃO

De um modo geral, as pessoas pensam que existem vários métodos independentes para estimar a idade do Cosmos. No entanto, uma análise cuidadosa da questão veio revelar que também aqui se está perante um castelo de hipóteses edificadas sobre premissas indemonstráveis. Os métodos utilizados para proceder à datação do Universo dependem, em última análise, das mesmas premissas evolucionistas e uniformitaristas utilizadas para a datação da Terra. Na verdade, a teoria da evolução serve de base ao cálculo da idade da Terra, como veremos adiante, verificando-se que é a partir da idade da Terra assim obtida que se vai proceder, sucessivamente, ao cálculo das idades da Lua, de Marte, do Sol, do sistema solar e do Universo. Ou seja, longe de assentar em métodos cronométricos fidedignos, o “jogo das datações” nada mais é do que a tentativa de encontrar tempo suficiente no Universo para que a teoria da evolução tenha alguma plausibilidade racional. Ainda assim, surgem freqüentes anomalias neste “jogo”. Por exemplo, embora a idade estimada para o sistema solar seja de cerca de 4,5 a 5 bilhões de anos, os modelos evolucionistas existentes sugerem que os planetas Urano e Netuno não deveriam existir , já que precisariam, para a sua formação naturalista, de pelo menos 10 bilhões de anos. Isto, para além de que a teoria das probabilidades mostra que se trata ali de uma tentativa falhada.
O estado de coisas acima descrito tem conduzido alguns cientistas criacionistas, inspirados por declarações bíblicas acerca da expansão do Universo e utilizando o instrumentário conceptual da teoria da relatividade geral, a propor cosmologias que, sendo inteiramente compatíveis com a realidade dos muitos milhões de anos luz que nos separam das galáxias mais longínquas, também se mostram adequadas a uma criação recente do Universo, tendo como ponto de referência o tempo do planeta Terra. Um dos mais influentes autores neste domínio é o físico e matemático norte-americano Russell Humphreys, do Sandia Laboratório Nacional de Albuquerque, no Novo México, com a sua TEORIA DOS “BURACOS BRANCOS” . Além disso, baseado na análise da cor mais ou menos avermelhada da luz irradiada pelas galáxias (red shifts), e com base na Lei de Hubble, Russell Humphreys sustenta a tese de que a nossa galáxia está próxima ao centro do Universo. Estes resultados põem em causa as teorias que, com base no princípio cosmológico ou coperniciano, têm procurado convencer-nos de que o nosso sistema solar e o nosso planeta são vulgares entre milhões de milhões de sistemas e planetas idênticos.
Estas e outras cosmologias neo-criacionistas, têm vindo a ressuscitar o interesse na consideração da Terra como planeta único e privilegiado. Mas não se pense que só os criacionistas têm explorado estas novas cosmologias.

A TERRA COMO PLANETA PRIVILEGIADO – Evidências científicas de um Planejamento (Design) Inteligente?

Tornou-se comum, edificando sobre Copérnico, propagar a idéia de que a Terra é apenas um planeta entre milhões e milhões de planetas idênticos, perdidos num Universo sem qualquer sentido e propósito. Este mantra é repetido a uma só voz da forma mais sonante. Tomemos como exemplos alguns dos mais conhecidos defensores da cosmologia evolucionista da atualidade. Stephen W. Hawking e George F. R. Ellis sustentam a idéia de que, desde o tempo de Copérnico fomos relegados ao estatuto de um planeta de tamanho médio, rodando à volta de uma estrela média, no bordo exterior de uma galáxia mediana, que não passa de um num grupo local de galáxias. Na verdade – dizem ainda os autores – somos agora tão democráticos que não pretendemos que a nossa posição no espaço seja de alguma forma especial. Por seu lado, Carl Sagan afirma que o nosso planeta é um grão de areia solitário na escuridão cósmica envolvente. Na nossa obscuridade, nesta vastidão – diz ele – não existe um indício de que qualquer ajuda possa vir de qualquer lado para nos salvar de nós próprios.
Muitos outros exemplos poderiam ser apresentados, embora nos pareça que estes são suficientes para mostrar o que está em causa.
EXISTE APENAS UM PEQUENO PROBLEMA COM O ENTENDIMENTO DESTES AUTORES: ENCONTRAR NO ESPAÇO UM PLANETA QUE REÚNA, COMO A TERRA, AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A VIDA. As probabilidades de isso vir a acontecer foram matematicamente avaliadas como sendo uma em trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões, etc. Mesmo nos setores não-criacionistas, assiste-se hoje a uma recuperação, em termos pós-copernicianos, do interesse pela singularidade (características singulares e únicas) do planeta Terra. A este propósito OS CIENTISTAS CHAMAM A ATENÇÃO PARA O FATO DE QUE A TERRA DÁ MOSTRAS DE TER SIDO PRECISAMENTE CONFIGURADA PARA TER CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À VIDA, COMO POR EXEMPLO, ÁGUA EM ESTADO LÍQUIDO - EXATAMENTE COMO SERIA DE ESPERAR SE A VIDA TIVESSE SIDO INTENCIONALMENTE DESEJADA E CRIADA.
Um pouco mais próxima do Sol, a água evaporaria. Um pouco mais distante, a água gelaria. A Terra tem cerca de 500 milhões de quilômetros cúbicos de água – esse solvente universal – não existindo nem mais uma gota no resto do sistema solar - digamos, de água EM ESTADO LÍQUIDO. Isto não exclui liminarmente a existência de ÁGUA EM ESTADO NÃO LÍQUIDO em Marte, e em Europa, um dos satélites de Saturno?Júpiter? - ou noutras partes do Universo. Água na forma de gelo, pode ser encontrada em cometas, anéis planetários, nos pólos da Lua, provavelmente em Vênus, em luas de grandes planetas, asteróides, etc.
Porém, dizer que a existência de água é evidência de vida em tais planetas, ou suas luas, etc, é o mesmo que dizer que a existência de metal é evidência da presença de um "Airbus A 380”.
Há uma grande diferença entre H20 e a “molécula de DNA”, (com a espantosa quantidade e diversidade de informação nela armazenada) – seja na Terra, em Marte ou em qualquer parte do Universo; visto também que, além da água, a vida necessita de uma sintonia de muitas outras coisas para subsistir.
E se o Sol fosse um pouco menor ou maior?
E se estivesse um pouco mais próximo ou mais distante da Terra?
E se não existisse a atmosfera com a camada de ozônio para filtrar os raios ultravioletas e permitir a entrada da luz solar?
E se a luz solar fosse ligeiramente mais avermelhada ou azulada?
E se a luz solar entrasse, mas não existisse esse complexo mecanismo, que é a fotossíntese, para converter a luz em energia aproveitável?
E se fosse outra a inclinação do eixo de rotação da Terra?
ESTÁ HOJE DEMONSTRADO QUE QUALQUER PEQUENA ALTERAÇÃO DESTAS VARIÁVEIS COLOCARIA SERIAMENTE EM CAUSA A VIDA NO PLANETA TERRA. TODAS ESTAS PERGUNTAS – ENTRE UMA E MUITAS OUTRAS POSSÍVEIS – MOSTRAM QUE A TERRA É REALMENTE UM PLANETA PRIVILEGIADO, EXATAMENTE COMO SERIA DE ESPERAR À LUZ DA REVELAÇÃO BÍBLICA QUE AFIRMA QUE O SER HUMANO É UM FILHO QUERIDO E DESEJADO PELO CRIADOR – QUE PREPAROU A TERRA PARA O RECEBER – E NÃO UM ACIDENTE CÓSMICO DESPROVIDO DE SENTIDO E PROPÓSITO.

Um destaque especial merece a Lua, cuja origem permanece um mistério para a ciência.

Ela estabiliza o eixo da Terra, ao mesmo tempo que influencia as marés, impede a estagnação das águas, influencia as estações do ano e assegura alguma luminosidade de noite.
E se houvesse duas luas?
E se não houvesse nenhuma?
Em qualquer destas hipóteses, os efeitos sobre a vida na Terra seriam devastadores. Por seu lado, a interação gravitacional entre o nosso planeta e a Lua é fundamental para a conservação da vida. Do mesmo modo, a rotação e a translação da Terra asseguram UM AQUECIMENTO MODERADO e EQUILIBRADO do planeta, fundamental para a vida e para as estações do ano.
Refira-se ainda que o Sol é 400 vezes maior do que a Lua e se encontra a uma distância também 400 vezes maior que a mesma, fato que dá lugar aos eclipses mais belos e “CIENTIFICAMENTE MAIS PRODUTIVOS” que se conhecem.
Hoje, alguns cientistas não-criacionistas vão ao ponto de falar na existência de uma “ZONA GALÁCTICA HABITÁVEL”, crendo que estamos nela, - chamando a atenção para o fato de que a hiper-sintonia se estende a todo o Universo. De acordo com este entendimento, a Terra encontra-se numa zona particularmente propícia à sustentação da vida, como não há outras na Via Láctea. Dizer isto não é aderir a uma concepção pré-coperniciana, mas sim pós-coperniciana, baseada numa SÉRIA e HONESTA apreciação das evidências. A ciência naturalista fala a propósito desta precisa sintonia do planeta Terra para a Vida de um altamente improvável “princípio antrópico”. Diferentemente, o Criacionismo interpreta os mesmos fatos à luz de uma altamente provável criação especial ex nihilo (a partir do nada).
A verdade é que, EM MATÉRIA DE COINCIDÊNCIAS ANTRÓPICAS, AS PROBABILIDADES CORROBORAM O CRIACIONISMO, E NÃO A TEORIA DA EVOLUÇÃO.